quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cinquenta Tons de Cinza - 9º Capítulo




       Ela me diz desapontada que ela tem que levar todos para casa. Ah, eu te dou cobertura baby!
    - TAYLOR! Por favor, leve a Srta. Kavanagh, o fotógrafo, seu assistente e seu equipamento para onde precisam ir. – Então eu me viro para ela e digo: - Viu tudo resolvido.
    - Oh, Taylor não tem que fazer isso Sr. Bieber. Eu posso trocar de carro com Kate. – Ela vai até a suíte, segue-se uma pequena discussão, ela volta. – Ok. Vamos tomar café. – Ela diz e seu rubor é vermelho escarlate. Sua cor me faz sorrir como o Gato de Cheshire. Conversamos no caminho para os elevadores. Eu pressiono o botão para chamar o elevador. Quando as portas abrem, um jovem casal em um amasso apaixonado, se separam, olhando em todas as direções, menos na nossa. O que há com elevadores? 
       (Seu Nome) esta corada e envergonhada. Eu mantenho o meu olhar em (Seu Nome), observando a bela cor vermelha rastejar até seu rosto tímido de novo, enquanto tento manter meu sorriso longe... Tento. Quando o elevador chega ao primeiro andar, pego a mão de (Seu Nome) e saio do elevador. Nós ouvimos o casal rir atrás de nós quando eu digo: - O que há com elevadores?
       Atravessamos a rua para um café, sua mão na minha, com o choque de eletricidade constante entre nós. Eu a deixei escolher uma mesa e perguntei o que ela gostaria.
    - English Breakfast Tea, em saquinho. – Ela disse me surpreendendo. Então, sem café. Desculpando - se ela indica que ela não está interessada em café. Quando eu vou pegar as bebidas e algo para comer, eu encontro-a olhando para mim dissimuladamente e ocasionalmente mordendo os lábios. Quando eu volto para a mesa, ela leva seu olhar para baixo, olhando seus nodosos dedos rosados. Eu quero saber o motivo dela estar corando. Que o motivo seja eu, eu espero.
    - Um centavo por seus pensamentos? - Eu digo.
       Ela fica vermelha como a bandeira chinesa. Deus! O que eu gostaria de fazer com você para saber no que está pensando! Coloquei a bandeja na mesa, e estiquei as pernas sob a mesa sentado em frente a ela para ver seu lindo rosto tímido melhor. Eu tento persuadi-la:
    - O que você está pensando?
       Ela não me da nada. - Este é o meu tipo favorito de chá, eu gosto de preto e fraco. - Diz ela. Eu tenho que ir ao ponto de me humilhar porque eu não posso suportar mais.
    - Eu vejo. - Eu digo – Ele é seu namorado? O fotógrafo, José Rodrigues?
    - Não. - Ela dispara. – Ele é apenas um bom amigo. Mais como um parente, na verdade.
    - Entendo. – A corto. – E o cara da loja? – Eu chego ao ponto.
    - Não. Ele não é. Eu lhe disse ontem. – Diz ela. Eu dou um suspiro interior de alívio.
    - Por que pergunta? – Ela me testa.
    - Você fica nervosa em torno de homens? – Observo. Ela olha para os dedos nodosos de novo, ruboriza mais uma vez.
    - Eu só te acho intimidante. – Confessa ela, apesar de eu perceber que ela disse sem pensar porque ela cora todo o caminho até a linha dos cabelos, mas não antes de eu tomar respirar profundamente. Eu a afeto. O pensamento me agrada. E eu não posso deixar de sorrir.
    - Eu sou intimidante, mas, por favor, não olhe para baixo. Eu gosto de observar o seu rosto. - Eu digo. E beijar essa boca que você esta mordendo. Ela olha pra cima.
    - Eu quero saber o que você está pensando. Você é misteriosa, (Seu Nome).
    Ela olha perplexa.
       Eu digo a ela que quando ela cora, eu sei que ela está pensando em algo, mas eu não sei em que exatamente. Ela me pergunta se eu sempre faço observações pessoais. Eu não sabia que eu fazia. Não foi ela fazendo observações pessoais sobre mim na semana passada? Ela me choca dizendo que sou dominador. Como você está certa baby!
    - Eu sempre faço as coisas do meu jeito, (Seu Nome). – Eu digo. – Em todas as coisas.
       Eu quero saber mais sobre ela, e pergunto-lhe sobre sua família. Ela pergunta sobre a minha, mas eu estou mais disposto a conhecê-la. Mas ela não está me dando muito. Eu digo que minha irmã Jazmyn está em Paris, e ela responde, - Eu ouvi dizer que Paris é adorável. - Eu digo que a cidade é linda, e pergunto se ela tem ido para lá. Ela nunca deixou o país.
       Pergunto-lhe se ela gostaria de ir visitar. Ela ilumina, e diz: - Para Paris? Claro. Mas, é a Inglaterra, que eu realmente gostaria de visitar. – Eu aposto que posso adivinhar o motivo. Meu dedo indicador roça meu lábio inferior e ela parece ficar mais ofegante.
    - Por quê? – Eu instigo.
    - É a casa de Shakespeare, Austen, as irmãs de Brontë, Thomas Hardy. Eu gostaria de ver os lugares que inspiraram estas pessoas a escrever livros tão maravilhosos. – Diz ela sem pestanejar. Corações e flores como eu suspeitava. Ela olha para o relógio.
       Ela quer ir embora. Precisa estudar para os exames finais. Eu me ofereço para levá-la no carro da Srta. Kavanagh. Ela agradece pelo chá. – O prazer é todo meu. – Eu sorrio. Eu estendo minha mão para ela, que automaticamente entrega a sua. Mais uma vez a corrente flui entre nós. Nós andamos de volta em direção ao hotel, perdidos em pensamentos. Eu amo o jeito que a bunda dela parece naqueles jeans, e sem pensar eu pergunto a ela...
    - Você sempre usa jeans?
    - Geralmente. – Ela responde confusa. Combina com ela. Muito bem. Assim como passear no estacionamento, ela deixa escapar: - Você tem namorada? – Ela cora, porque eu acho que ela estava só pensando alto. Dou-lhe um meio sorriso.
    - Não, (Seu Nome). Eu não sou do tipo que namora. – Respondo suavemente.
       Ela está confusa, é claro. Um lampejo de pensamento passa por seu rosto sem palavras. Ela tem um olhar decepcionado no rosto e tenta soltar a minha mão, caminhando em frente, ela tropeça de cabeça na rua. Encontro-me, gritando. - Merda, (Seu Apelido)! – Eu puxo sua mão enquanto um ciclista que passa a toda velocidade quase a acerta. Eu a puxo em direção ao meu corpo, tão apertada quanto possível, e a seguro firmemente contra meu peito. Sinto que ela inala profundamente o meu cheiro e eu percebo o cheiro suave dos seus cabelos e da sua pele. Eu fecho meus olhos momentaneamente e sussurro em seu ouvido – Você esta bem? – Segurando suas pequenas costas com uma das mãos e tentando ter certeza que ela está bem e não tem arranhões em seu rosto com a outra.
       Eu escovo seu lábio inferior com o polegar e um arrepio percorre meu corpo. Sua respiração é ofegante. Estamos olhando fixamente um para o outro e todo o seu corpo e seu olhar dizem “me beije”.
       Ela é adorável, e eu estou lutando contra mim mesmo para controlar o meu desejo de puxar-lhe para beijá-la. Eu brevemente fecho meus olhos, e quando eu os abro estou determinado. Ela é muito jovem, muito inocente, muito linda. Ela não é para o meu mundo.
    - Você deveria ficar longe de mim (Seu Nome). Eu não sou o homem para você. – Eu sussurro. Seu rosto cai como se eu tivesse batido nela... Com força. É melhor ela achar que eu a rejeito agora, do que ter que magoá-la mais tarde.
    - Respire (Seu Nome), respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora — Ela está desapontada e há dor em seu rosto. Ela abre os olhos azuis, tão amplos quanto possível, para não deixar as lágrimas rolarem.
    - Estou bem – Ela diz. - Obrigado Sr. Bieber.
    - Pelo que?
    - Por me salvar. - Diz ela quase em lágrimas.
       Estou furioso com o filho da puta que quase passou por cima dela. - Foi culpa daquele idiota, não sua! Você quer que eu te leve para o lobby do hotel e sentar-se um pouco?
    - Estou bem. – Ela diz com a voz embargada. - Obrigado por fazer a sessão de fotos. – Diz ela como um último esforço para não chorar.
       Eu estou lutando com algumas emoções que não conhecia. Eu quase desisto e tento me explicar dizendo que eu sou uma merda de homem e que qualquer coisa que ela conseguisse tirar de mim iria fazê-la infeliz. Ela é do tipo de garota que curte flores e corações e nenhum dos cinquenta tons do fodido Justin Bieber lhe dariam isso.
    - (Seu Nome)… Eu… - Eu paro. Com uma batalha interna travada dentro de mim, querendo ela, mas não querendo machucá-la. Estou dividido. Eu não posso suportar a dor em seu rosto.
    - O quê, Justin? - Meu nome uma oração em sua língua. Não, eu não posso fazer isso com ela. Eu respiro fundo e digo. - Boa sorte com seus exames. – Confundindo-a.
    - Obrigado! - Diz ela quase em lágrimas, e se afasta de mim. A última coisa que eu a vejo fazendo é enxugando as lágrimas perdidas de seu rosto enquanto eu me desfaço por dentro.
       Merda! Merda! Merda!
       Eu volto para o hotel. Eu tenho que socar algo, alguém, alguma coisa... Eu estou cheio de emoções com as quais eu não estou familiarizado. Não consigo tirar seu rosto da minha cabeça. O olhar... A mágoa... Porra! É tudo minha culpa... Eu não sou do tipo que namora e ela não é do tipo de garota que faria o que eu quero!
       Eu estou na porra de um dilema. Eu tenho esse desejo desconhecido, alguma atração em direção a ela, e eu não quero magoá-la. Ela vai se machucar. Ela é muito inocente. Não vai funcionar com ela! A batalha em minha cabeça se enfurece. Como é que eu sei que não vai funcionar se eu não tentar?
       Porra! Eu vou dar-me outro dia. Ver se consigo resolver isso na minha cabeça. Porra! Eu ligo para Claude Bastille e peço-lhe para trazer sua bunda para Portland. Eu preciso de treino sério.
       Amanhã. Vou esperar até amanhã.

Justin Bieber P.O.V. Off

(Seu Nome) Steele P.O.V. On

       Meu coração dispara em minha boca. Um encontro? Justin Bieber está me convidando para um encontro. Ele está perguntando se você quer um café. Talvez ele pense que você não acordou ainda, meu subconsciente resmunga para mim em um humor irônico novamente. Eu limpo minha garganta tentando controlar meus nervos.
    — Eu tenho que levar todo mundo para casa, — eu murmuro, me desculpando, torcendo minhas mãos e os dedos na minha frente.
    — TAYLOR, — ele chama, fazendo-me saltar. Taylor, que tinha retrocedido pelo corredor abaixo, se vira e volta em direção a nós.
    — Eles vão para a universidade? — Justin pergunta, sua voz suave e inquiridora. Eu movimento a cabeça, muito atordoada para falar.
    — Taylor pode levá-los. Ele é meu motorista. Nós temos um grande 4x4 aqui, então ele poderá levar o equipamento também.
    — Sr. Bieber? — Taylor pergunta quando ele nos alcança, permanecendo distante.
    — Por favor, você pode conduzir o fotógrafo, seu assistente, e a Senhorita Kavanagh para casa?
    — Certamente, senhor. — Taylor responde.
    — Pronto. Agora você pode juntar-se a mim para o café? — Justin sorri como se tivesse concluído um negócio.
    Eu olho feio para ele.
    — Aah, Sr. Bieber, é, isto realmente… olhe, Taylor não tem que levá-los para casa. — Eu lanço um breve olhar para Taylor, que permanece estoicamente impassível. — Eu trocarei de veículo com Kate, se você me der um momento.
       Justin sorri deslumbrante, desprotegido, natural, exibindo todos os seus dentes, um sorriso glorioso. Oh meu Deus… e ele abre a porta da suíte para que eu possa entrar. Eu passo ao redor dele para entrar no quarto, encontrando Katherine em uma profunda discussão com José.
    — (Seu Apelido), eu acho que ele definitivamente gosta de você. — ela diz sem qualquer preâmbulo. José me olha com desaprovação. — Mas eu não confio nele. — ela adiciona. Eu levanto minha mão na esperança de que ela pare de falar. Por algum milagre, ela o faz.
    — Kate, se você levar o fusca, eu posso levar seu carro?
    — Por quê?
    — Justin Bieber me convidou para tomar café com ele.
       Ela fica boquiaberta. Kate emudece! Eu saboreio o momento. Ela me agarra pelo braço e me arrasta para o quarto que fica fora da sala de estar da suíte.
    — (Seu Apelido), há algo sobre ele. — Seu tom é cheio de advertência. — Ele é magnífico, eu concordo, mas eu acho que ele é perigoso. Especialmente para alguém como você.
    — O que você quer dizer, com alguém como eu? — Eu exijo, afrontada.
    — Uma inocente como você, (Seu Apelido). Você sabe o que eu quero dizer. — ela fala um pouco irritada. Eu ruborizo.
    — Kate, é apenas um café. Eu estou começando meus exames finais esta semana, e eu preciso estudar, então eu não vou demorar muito.
       Ela franze seus lábios como se considerando meu pedido. Finalmente, ela pesca as chaves do carro do bolso e entrega-as para mim. Eu entrego as minhas.
    — Eu vejo você mais tarde. Não demore muito, ou eu vou enviar uma busca e salvamento.
    — Obrigada. — Eu a abraço.
       Eu saio da suíte para encontrar Justin Bieber esperando, encostado contra a parede, parecendo com um modelo em uma pose para alguma brilhante revista top de linha.
    — Ok, vamos tomar café. — eu murmuro, ruborizando como uma beterraba vermelha.
Ele sorri.
    — Depois de você, Srta. Steele. — Ele se ergue, levantando a mão para que eu vá primeiro.
       Eu faço meu caminho pelo corredor abaixo, meus joelhos trêmulos, em um ritmo dramático desigual. Eu vou tomar um café com Justin Bieber... e eu odeio café.
       Nós caminhamos juntos pelo largo corredor do hotel para os elevadores. O que eu devo dizer a ele? Minha mente de repente paralisa com apreensão. Sobre o que nós vamos conversar?
       O que na Terra eu tenho em comum com ele? Sua voz suave e morna me surpreende de meu devaneio.
    — Quanto tempo você e Katherine Kavanagh se conhecem?
Oh, uma pergunta fácil para começar.
    — Desde nosso primeiro ano. Ela é uma boa amiga.
    — Humm. — ele responde, reservado. O que ele está pensando?
       Nos elevadores, ele aperta o botão de chamada, e a campainha toca quase que imediatamente. As portas deslizam abertas, revelando um jovem casal em um amasso apaixonado do lado de dentro. Surpresos e envergonhados, eles se separam, olhando culpados em todas as direções, menos na nossa. Justin e eu entramos no elevador.
       Eu estou lutando para manter uma expressão séria, então eu olho para o chão, sentindo minhas bochechas ficando vermelhas. Quando eu espio para Justin através de meus cílios, ele tem a sugestão de um sorriso em seus lábios, mas é muito difícil de dizer. O jovem casal não diz nada, e nós viajamos até o andar térreo em um silêncio constrangedor. Nós nem sequer temos uma inútil música ambiente para nos distrair.
       As portas abrem e, para minha surpresa, Justin toma minha mão, apertando-a com seus dedos longos e frios. Eu sinto o choque correr por mim, e meus já rápidos batimentos aceleram. Quando ele me leva para fora do elevador, nós podemos ouvir as risadinhas suprimidas do casal que estoura atrás de nós. Justin sorri.
    — O que tem os elevadores? — Ele murmura.
       Nós cruzamos o extenso saguão movimentado do hotel, em direção à entrada, mas, Justin evita a porta giratória e, eu me pergunto se isto é porque ele teria que largar minha mão.
       Do lado de fora, está um ameno domingo de maio. O sol está brilhando e o tráfico está limpo. Justin vira à esquerda e anda até a esquina, onde nós paramos, esperando pelas luzes de pedestres do cruzamento mudar. Ele ainda está segurando minha mão. Eu estou na rua, e Justin Bieber está segurando minha mão. Ninguém jamais segurou minha mão. Eu me sinto tonta, e eu estou formigando por toda parte. Eu tento sufocar o ridículo sorriso que ameaça repartir meu rosto em dois. Tente ficar fria, (Seu Apelido), meu subconsciente implora. O homem verde aparece, e nós andamos novamente.
       Nós caminhamos quatro quarteirões, antes de alcançarmos a Cafeteria de Portland, onde Justin me libera para segurar a porta aberta, para que eu possa entrar.
    — Por que você não escolhe uma mesa, enquanto eu pego as bebidas. O que você gostaria? — Ele pergunta, cortês como sempre.
    — Eu quero… um, English Breakfast tea, em saquinho.
Ele levanta suas sobrancelhas.
    — Café não?
    — Eu não gosto de café.
Ele sorri.
    — Ok, chá em saquinho. Açúcar?
       Por um momento, eu fico atordoada, pensando que está me chamando carinhosamente, mas felizmente meu subconsciente entra em ação com lábios franzidos. Não, estúpida, se você quer açúcar?
    — Não obrigada. — Eu olho para baixo para meus dedos atados.
    — Alguma coisa para comer?
    — Não obrigada. — Eu sacudo minha cabeça, e ele anda para o balcão.
       Eu disfarçadamente olho para ele sob meus cílios, enquanto ele está na fila de espera para ser servido. Eu poderia observá-lo o dia todo… ele é alto, de ombros largos, esbelto e a forma como sua cueca pendem de seus quadris, já que ele usa as calças lá embaixo… Oh meu Deus. Algumas vezes ele corre seus longos e graciosos dedos por seus agora, cabelos secos, mas ainda desordenado. Humm… eu gostaria de fazer isto. O pensamento vem espontaneamente em minha mente, e meu rosto incendeia. Eu mordo meu lábio e olho para minhas mãos novamente, não gostando para onde meus pensamentos rebeldes estão se dirigindo.
    — Um centavo por seus pensamentos? — Justin está de volta, assustando-me.
       Eu fico roxa. Eu estava apenas pensando em correr meus dedos por seus cabelos e perguntando-me se pareceria suave ao toque. Eu balanço minha cabeça. Ele está carregando uma bandeja, que ele coloca sobre a pequena mesa redonda de carvalho envernizada. Ele me entrega uma xícara e um pires, um pequeno bule, e um pratinho contendo um solitário saquinho de chá impresso “Twinings English Breakfast”, meu favorito. Ele carrega um café que ostenta um maravilhoso padrão de folhas impresso no leite. Como eles fazem isto? Eu me pergunto à toa. Ele também comprou um bolinho de mirtilo para si mesmo. Pondo de lado a bandeja, ele se senta do meu lado oposto e cruza suas longas pernas. Ele parece tão confortável, tão à vontade com seu corpo, eu o invejo. E aqui estou eu, toda desengonçada e descoordenada, incapaz de conseguir ir de A até B sem cair de cara no chão.
    — Seus pensamentos? — Ele solicita.
    — Este é meu chá favorito. — Minha voz é calma, ofegante. Eu simplesmente não posso acreditar que eu estou sentada em frente a Justin Bieber, em uma cafeteria em Portland. Ele franze a testa. Ele sabe que eu estou escondendo algo. Eu coloco o saquinho de chá no bule e quase que imediatamente o pesco novamente com minha colher de chá. Quando eu coloco o saquinho usado de volta no pratinho, ele dobra sua cabeça olhando pra mim interrogativamente.
    — Eu gosto de meu chá preto e fraco. — eu murmuro como uma explicação.
    — Entendo. Ele é seu namorado?
Uou… O que?
    — Quem?
    — O fotógrafo. José Rodriguez.
Eu rio nervosa, mas curiosa. O que deu a ele aquela impressão?
    — Não. José é um bom amigo, apenas isto. Por que você pensou que ele fosse meu namorado?
    — O modo como você sorriu para ele, e ele para você. — Seu olhar castanho mantém o meu. Ele é tão enervante. Eu quero desviar o olhar, mas eu estou presa, encantada.
    — Ele é mais como da família, — eu sussurro.
       Justin acena ligeiramente com a cabeça, aparentemente satisfeito com a minha resposta, e eu olho para baixo para seu bolinho de mirtilo. Seus longos dedos habilmente descascam o papel, e eu assisto fascinada.
    — Você quer um? — Ele pergunta, e aquele secreto sorriso divertido, está de volta.
    — Não, obrigada. — Eu franzo a testa e olho para baixo, para minhas mãos novamente.
    — E o garoto que eu conheci ontem na loja. Ele não é seu namorado?
    — Não. Paul é apenas um amigo. Eu disse a você ontem. — Oh, isto está ficando ridículo. — Por que você pergunta?
    — Você parece ficar nervosa ao redor dos homens.
Puta merda, isto é pessoal. Eu fico nervosa apenas ao seu redor, Bieber.
    — Eu acho você intimidante. — Eu fico escarlate, mas mentalmente eu dou tapinhas em minhas costas pela minha franqueza, e olho para minhas mãos novamente. Eu ouço seu profundo suspiro.
    — Você deve me achar intimidante. — ele acena concordando. — Você é muito honesta. Por favor, não olhe para baixo. Eu gosto de ver seu rosto.
Oh. Eu olho para ele, e ele me dá um sorriso encorajador, mas irônico.
    — Isto me dá algum tipo de pista do que você pode estar pensando, — ele inspira. — Você é um mistério, Srta. Steele.
Misteriosa? Eu?
    — Não existe nada misterioso em mim.
    — Eu penso que você é muito auto-suficiente, — ele murmura.
Eu sou? Uau… como vou administrar isto? Isto é desconcertante. Eu, auto-suficiente?
De jeito nenhum.
    — Exceto quando você ruboriza, claro, o que acontece frequentemente. Eu só gostaria de saber por que você estava corada. — Ele joga um pequeno pedaço de bolinho em sua boca, e começa a mastigá-lo lentamente, sem tirar seus olhos de mim. Como se fosse uma sugestão, e eu ruborizo. Merda!
    — Você sempre faz este tipo de observações pessoais?
    — Eu não percebi que fosse. Eu ofendi você? — Ele parece surpreso.
    — Não. — eu respondo honestamente.
    — Bom.
    — Mas você é muito arrogante. — eu retalio calmamente.
Ele levanta as sobrancelhas e, se não me engano, ele ruboriza ligeiramente também.
    — Eu estou acostumado a fazer as coisas do meu jeito, Anastásia. — ele murmura. — Com todas as coisas.
    — Eu não duvido disso. Por que você não me pediu para chamá-lo por seu primeiro nome? — Eu fico surpresa por minha audácia. Por que esta conversa se tornou tão séria? Isto não está indo do modo como eu pensei que fosse. Eu não posso acreditar que eu estou me sentindo tão antagônica com ele.
É como se ele estivesse tentando me advertir.
    — As únicas pessoas que usam meu nome de batismo são a minha família e alguns amigos íntimos. Este é o modo que eu gosto.
       Oh. Ele ainda não disse, “Me chame de Justin”. Ele é um maníaco por controle, não existe nenhuma outra explicação, e parte de mim está pensando que, talvez, teria sido melhor se Kate o entrevistasse. Dois maníacos por controle, juntos. Mais claro que ela é quase loira, loira morango, como todas as mulheres em seu escritório. E ela é bonita, meu subconsciente me lembra. Eu não gosto da ideia de Justin e Kate. Eu tomo um gole de meu chá, e Justin come outro pequeno pedaço de seu bolinho.
    — Você é filha única? — Ele pergunta.
Uou… ele continua a mudar de direção.
    — Sim.
    — Fale-me sobre seus pais.
Por que ele quer saber disto? É tão enfadonho.
    — Minha mãe vive na Geórgia com seu novo marido Bob. Meu padrasto vive em Montesano.
    — Seu pai?
    — Meu pai morreu quando eu era um bebê.
    — Eu sinto muito. — ele murmura e um incomodado olhar fugaz, atravessa seu rosto.
    — Eu não me lembro dele.
    — E sua mãe se casou de novo?
Eu bufo.
    — Você pode dizer isto.
Ele franze a testa para mim.
    — Você não está indo muito longe, não é? — Ele diz secamente, coçando seu queixo, como se estivesse pensamento profundamente.
    — Nem você.
    — Você já me entrevistou uma vez, e eu me lembro de algumas questões bastante comprometedoras. — Ele sorri afetuosamente para mim.
       Puta merda. Ele está lembrando a pergunta do “gay”. Mais uma vez, eu fico mortificada. Daqui a anos, eu sei, vou precisar de terapia intensiva para não sentir vergonha toda vez que eu recordar este momento. Eu começo a murmurar sobre minha mãe, qualquer coisa para bloquear esta memória.
    — Minha mãe é maravilhosa. Ela é uma romântica incurável. Ela atualmente está casada com seu quarto marido.
       Justin levanta as sobrancelhas em surpresa.
    — Eu sinto falta dela, — eu continuo. — Ela tem Bob agora. Eu só espero que ele possa vigiá-la e juntar os pedaços, quando seus esquemas desmiolados não saírem como planejado. — Eu ternamente sorrio. Eu não vejo minha mãe por um longo tempo. Justin observa-me atentamente, tomando goles ocasionais de seu café. Eu realmente não devia olhar para sua boca. É inquietante. Aqueles lábios.
    — Você se entende com seu padrasto?
    — Claro. Eu cresci com ele. Ele é o único pai que eu conheci.
    — E como ele é?
    — Ray? Ele é… reservado.
    — Só isto? — Justin pergunta, surpreso.
Eu encolho os ombros. O que este homem espera? A história da minha vida?
    — Reservado como sua enteada. — Justin sugere de imediato.
Eu me abstenho afastando meu olhar dele.
    — Ele gosta de futebol, especialmente futebol europeu, e de boliche, e pesca com mosca, e fazer móveis. Ele é um carpinteiro. Ex- fuzileiro. — Eu suspiro.
    — Você viveu com ele?
    — Sim. Minha mãe encontrou o Terceiro Marido, quando eu tinha quinze anos. Eu fiquei com Ray.
Ele franze a testa como se não entendesse.
    — Você não quis viver com sua mãe? — Ele pergunta.
Eu ruborizo. Isto não é realmente de sua conta.
    — Terceiro Marido vivia no Texas. Minha casa estava em Montesano. E você sabe... minha mãe era recém- casada. — Eu paro. Minha mãe nunca falou sobre o ser terceiro marido. Onde Justin está querendo ir com isso? Isto não é de sua conta. Dois podem jogar este jogo.
    — Fale-me sobre seus pais, — eu pergunto.
Ele encolhe os ombros.
    — Meu pai é um advogado, minha mãe é pediatra. Eles vivem em Seattle.
       Oh… ele teve uma educação cara. E eu me pergunto sobre um casal bem sucedido que adota três crianças, e uma delas se transforma em um belo homem que assume o mundo dos negócios e o conquista sozinho. O que o levou a ser deste modo? Seus pais devem estar orgulhosos.
    — O que seus irmãos fazem?
    — Jaxon está na construção, e minha irmã mais nova está em Paris, estudando arte culinária com algum renomado chefe de cozinha francês. — Seus olhos nublam com irritação. Ele não quer falar sobre sua família ou ele mesmo.
    — Eu ouvi dizer que Paris é adorável. — eu murmuro. Por que ele não quer conversar sobre sua família? É porque ele é adotado?
    — É bonita. Você já esteve lá? — Ele pergunta, sua irritação esquecida.
    — Eu nunca deixei o continente dos EUA. — Então, agora nós voltamos para banalidades. O que ele está escondendo?
    — Você gostaria de ir?
    — Para Paris? — Eu bufo. Isto me desequilibra, quem não gostaria de ir para Paris? — É claro! — eu concedo. — Mas é a Inglaterra que eu realmente gostaria de visitar.
Ele dobra sua cabeça para um lado, correndo seu dedo indicador por seu lábio inferior… oh meu Deus!
    — Por quê?
Eu pisco rapidamente. Concentre-se, Steele.
    — É a casa de Shakespeare, Austen, as irmãs de Brontë, Thomas Hardy. Eu gostaria de ver os lugares que inspiraram estas pessoas a escrever livros tão maravilhosos.
       Toda esta conversa de grandes nomes literários, faz-me lembrar de que eu devia estar estudando. Eu olhar para meu relógio.
    — É melhor eu ir. Eu tenho que estudar.
    — Para seus exames?
    — Sim. Eles começam na terça-feira.
    — Onde está o carro da senhorita Kavanagh?
    — No estacionamento do hotel.
    — Eu vou levá-la de volta.
    — Obrigado pelo chá, Sr. Bieber.
Ele sorri com seu estranho sorriso “eu tenho um grande segredo”.
    — Você é bem-vinda, (Seu Nome). O prazer é todo meu. Venha. — ele comanda, e segura minha mão com a sua. Eu seguro-a, confusa, e o sigo para fora da cafeteria.
       Nós andamos de volta para o hotel, e eu gostaria de dizer que estamos em um silêncio sociável. Ele pelo menos parece em sua habitual tranquilidade, introspectivo. Quanto a mim, estou desesperadamente tentando avaliar como foi nosso café da manhã. Eu sinto como se eu tivesse sido entrevistada para uma posição, mas não estou certa para que.
    — Você sempre usa calça jeans? — Ele pergunta inesperadamente.
    — Geralmente.
       Ele movimenta a cabeça. Nós voltamos ao cruzamento, do outro lado da estrada do hotel. Minha mente está se recuperando. Que pergunta estranha… E estou ciente que nosso tempo juntos é limitado. É isto. Isto é tudo, e eu estraguei tudo completamente, eu sei. Talvez ele tenha alguém.
    — Você tem uma namorada? — Eu deixo escapar. Puta merda, eu acabei de dizer isto em voz alta?
Seus lábios dão um meio sorriso, e ele olha para mim.
    — Não, (Seu Nome). Eu não sou do tipo que namora. — ele suavemente diz.
       Oh… o que isso quer dizer? Ele é gay? Oh, talvez ele seja, merda! Ele deve ter mentido para mim em sua entrevista. E por um momento, eu acho que ele vai seguir com alguma explicação, alguma pista para esta declaração enigmática, mas ele não o faz. Eu tenho que ir. Eu tenho que tentar organizar meus pensamentos. Eu tenho que ficar longe dele. Eu caminho adiante, e tropeço, tropeço de cabeça na calçada.
    — Merda, (Seu Apelido)! — Justin grita.
       Ele puxa a minha mão com tanta força, que eu caio para trás contra ele, enquanto um ciclista que passa a toda velocidade, quase me acertando, indo pelo caminho errado nesta rua de mão única.
       Tudo acontece tão rápido, que em um minuto estou caindo, no próximo eu estou em seus braços, e ele está me segurando firmemente contra seu tórax. Eu inalo seu cheiro limpo, cheiro vital. Ele cheira a roupa limpa e fresca, e a algum sabonete caro. Oh meu Deus, é inebriante. Eu inalo profundamente.
    — Você está bem? — Ele sussurra. Ele está com um braço ao meu redor, apertando-me junto a ele, enquanto os dedos de sua outra mão, suavemente rastreia meu rosto sondando, examinando-me. Seu polegar escova meu lábio inferior e eu ouço sua respiração ofegante. Ele está olhando fixamente em meus olhos, e eu seguro seu ansioso olhar, queimando por um momento ou talvez para sempre… mas eventualmente, minha atenção é atraída para sua bonita boca. Oh meu Deus. E pela primeira vez em meus vinte e um anos, eu quero ser beijada. Eu quero sentir sua boca na minha.
       Que droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisada por causa de uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ele. Eu estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Justin Bieber, hipnotizada e ele está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos escurecidos.
       Ele respira mais rápido que o habitual e eu parei completamente de respirar. Eu estou em seus braços.
Beije-me, por favor. Ele fecha seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse minha pergunta muda. Quando ele abre seus olhos novamente, é com algum novo propósito, uma vontade de aço.
    — (Seu Nome), você deveria me evitar. Eu não sou homem para você... — ele sussurra.
       O quê? De onde veio isso? Seguramente, eu é quem deveria decidir. Eu franzo minha testa para ele e balanço minha cabeça diante da rejeição.
    — Respire, (Seu Nome), respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora — ele quietamente diz e se afasta suavemente.
       A adrenalina corre por meu corpo, não sei se por causa do ciclista ou da proximidade inebriante de Justin, mas estou fraca e arrepiada. NÃO! Minha mente grita quando ele se afasta e sinto-me roubada. Ele tem suas mãos em meus ombros, segurando-me o comprimento de um braço, analisando minhas reações cuidadosamente. E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido beijada, fiz isto malditamente óbvio e ele não quis. Ele não me quer. Ele realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã.
    — Estou bem. — eu respiro, achando minha voz. — Obrigada, — eu murmuro cheia de humilhação. Como eu podia ter interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dele.
    — Pelo que? — Ele franze a testa. Suas mãos não saem de mim.
    — Por me salvar. — eu sussurro.
    — Aquele idiota estava indo na direção errada. Eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer vir e se sentar no hotel um pouco? — Ele me solta, suas mãos ao seu lado e eu na sua frente me sento uma idiota.
       Com uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas. Ele não me quer. O que eu estava pensando? Eu brigo comigo mesma. O que Justin Bieber poderia querer comigo? Meu subconsciente zomba de mim. Eu me abraço e me viro em direção à rua e noto com alívio que o homenzinho verde do sinal de trânsito apareceu. Rapidamente atravesso a rua, consciente de que Justin Bieber está logo atrás de mim. Fora do hotel, eu giro brevemente para enfrentá-lo, mas não posso olhar em seus olhos.
    — Obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. — eu murmuro.
    — (Seu Nome)… eu… — Ele para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu o olho, de má vontade. Seus olhos caramelos são como o deserto, enquanto ele corre a mão pelo cabelo. Ele parece destruído, frustrado e todo o seu controle evaporou.
    — O quê, Justin? — Eu fico irritada porque ele não fala.
    — Nada.
       Eu só quero ir embora. Eu preciso levar meu frágil e ferido orgulho para longe e de alguma maneira curá-lo.
    — Boa sorte em seus exames. — ele murmura.
       Huh? Isto é por que ele parece tão desolado? Este é o seu grande fora? Desejar-me sorte em meus exames?
    — Obrigada. — Eu não posso disfarçar o sarcasmo em minha voz. —Adeus, Sr. Bieber. — Eu giro nos meus saltos, fico vagamente espantada quando não tropeço, e sem dar a ele um segundo olhar, eu desapareço em direção à garagem subterrânea.
       Uma vez na escuridão do concreto frio da garagem, iluminada com sua luz fluorescente e deserta, eu me debruço contra a parede e ponho minha cabeça em minhas mãos. O que eu estava pensando? Indesejada e sem permissão sinto as lágrimas chegarem. Por que eu estou chorando? Eu afundo no chão, brava comigo por esta reação insensata. Apoio-me em meus joelhos e me fecho ainda mais em mim mesma. Eu desejo sumir. Talvez esta dor absurda possa ficar menor ainda se eu sumir.
       Coloco minha cabeça sobre meus joelhos e eu deixo as lágrimas irracionais caírem desenfreadas. Eu estou chorando por algo que nunca tive. Que ridículo. Lamentando por algo que nunca... – minhas esperanças esmigalhadas, meus sonhos despedaçados e minhas expectativas frustradas.
       Eu nunca fui rejeitada. Certo…eu sempre fui a última a ser escolhida no basquete ou no vôlei – mas eu entendi que – correr e fazer qualquer outra coisa ao mesmo tempo, como saltar ou lançar uma bola não é minha praia. Eu sou uma negação em qualquer campo esportivo.
       Romanticamente, no entanto, eu nunca me expus. Uma vida inteira de inseguranças.
       Eu sou muito pálida, muito fraca, muito desprezível, sem coordenação, minha lista longa de culpas continuam. Então eu sempre tenho sido aquela que repelia os admiradores. Houve aquele sujeito em minha classe de química que gostou de mim, mas ninguém nunca havia despertado meu interesse – ninguém exceto o maldito Justin Bieber. Talvez eu deva ser mais amável com caras como Paul Clayton e José Rodriguez, no entanto eu acredito que por nenhum deles teria chorado num canto escuro.
       Talvez tudo o que eu necessite seja dar um bom grito.



Oiii amores! Aqui está um BIG capítulo! Obrigada pelos comentários do 8º capítulo, que bom que estão gostando! 
 Ontem eu vi o trailer do filme Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos e pensei... Será que vocês gostariam que eu escrevesse essa história aqui, mas ao invés de os personagens serem Jace e Clary, serão Justin e (Seu Nome)/Clary (Vocês decidem)... o que acham?? Respondam nos comentários, que eu posto 10º capítulo com 10 comentários!
 bjooooooos ;*

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