sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cinquenta Tons de Cinza - 1º capítulo



P.O.V. (Seu Nome) Steele

       Eu olho com frustração para mim mesma no espelho. Maldito cabelo, ele simplesmente não se comporta, e maldita Katherine Kavanagh por estar doente e me sujeitar a esta provação. Eu devia estar estudando para meus exames finais, que será na semana que vem, mas estou aqui tentando escovar meus cabelos até que eles se submetam. Eu não devo dormir com ele molhado. Eu não devo dormir com ele molhado. Recitando esta ladainha várias vezes, eu tento, mais uma vez, deixa-los sob controle com a escova. Eu reviro meus olhos em exasperação e olho para a pálida menina de cabelos castanhos com olhos azuis muito grandes para seu rosto, olhando fixamente de volta para mim, e desisto. Minha única opção é conter meu cabelo rebelde em um rabo-de-cavalo e esperar que eu pareça meio apresentável.
       Kate é minha companheira de quarto, e ela escolheu justamente hoje para sucumbir à gripe.
       Então, ela não podia comparecer a entrevista que ela agendou, com algum magnata mega industrial que eu nunca ouvi falar, para o jornal estudantil. Então eu tive que me voluntariar. Eu tenho exames finais para estudar, uma redação para terminar, e eu devia estar trabalhando esta tarde, mas não, hoje eu tenho que dirigir duzentos e sessenta e cinco quilômetros para o centro de Seattle a fim de encontrar o enigmático CEO1 da Bieber Enterprises Holdings Inc. Como um empresário excepcional e benfeitor importante de nossa Universidade, seu tempo é extraordinariamente precioso, muito mais precioso que o meu, mas, ele concedeu a Kate uma entrevista. Um verdadeiro golpe de sorte, ela me disse. Maldita atividades extracurriculares dela.
       Kate está encolhida no sofá na sala de estar.
       — (Seu Apelido), eu sinto muito. Demorei nove meses para conseguir esta entrevista. Levará outros seis para reagendar, e nós duas vamos estar formadas até lá. Como editora, eu não posso estragar isto. Por favor! — Kate me implora em sua voz rouca, de garganta inflamada. Como ela faz isto? Mesmo doente ela parecia atrevida e magnífica, com cabelos ruivos dourados e olhos verdes brilhantes, embora agora avermelhados e com coriza nasal. Eu ignoro minha pontada de simpatia indesejada.
       — Claro que eu vou Kate. Você deve voltar para a cama. Você gostaria de um pouco de Nyquil ou Tylenol? (remédios)
       — Nyquil, por favor. Aqui estão às perguntas e meu mini-gravador. Apenas aperte gravar aqui. Faça anotações e eu transcreverei tudo.
       — Eu não sei nada sobre ele. — eu murmuro, tentando e falhando em suprimir meu pânico crescente.
       — As perguntas virão ao seu encontro. Vá. É uma longa viagem. Eu não quero que você se atrase.
       — Ok, eu estou indo. Volte para a cama. Eu fiz uma sopa para você aquecer mais tarde. — Eu olho para ela ternamente. Só por você, Kate, eu farei isto.
       — Eu sei. Boa sorte. E obrigado (Seu Apelido), como sempre, você é minha salvadora.

       Juntando minha mochila, eu sorrio ironicamente para ela, então me dirijo porta afora para o carro. Eu não posso acreditar que eu deixei Kate me convencer disto. Entretanto, Kate pode convencer qualquer um de qualquer coisa.
       Ela vai ser uma jornalista excepcional. Ela é articulada, forte, persuasiva, argumentativa, bonita e ela é minha mais querida, querida amiga.
       As estradas estão limpas quando eu parto de Vancouver, com acesso a Washington em direção a Portland e a I-5. É cedo, e eu não tenho que estar em Seattle até às duas da tarde. Felizmente, Kate me emprestou seu desportivo Mercedes CLK. Eu não tenho certeza se Wanda, meu velho besouro VW, faria a jornada a tempo. Oh, o Merc. é uma diversão de dirigir, e as milhas escapam quando eu piso no pedal até o fundo.
       Meu destino é a sede global da empresa do Sr. Bieber. É um edifício comercial enorme de vinte andares, todo em vidro curvo e aço, uma estrutura arquitetônica fantástica, com Bieber House escrito discretamente em aço acima das portas de vidro dianteiras. É uma e quarenta e cinco quando eu chego, estou tão aliviada de não estar atrasada quando eu entro na enorme, e francamente intimidante portaria de vidro e aço, em arenito branco.
       Atrás do balcão de arenito sólido, uma muito atraente, adestrada, jovem loira sorri agradavelmente para mim. Ela está vestindo um terninho carvão e camisa branca, mais elegante que eu já vi. Ela parece imaculada.
       — Eu estou aqui para ver o Sr. Bieber. (Seu Nome) Steele por Katherine Kavanagh.



Aqui está o primeiro capítulo... espero que gostem girls! Talvez amanhã eu continue... kisses ;*

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