sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Cinquenta Tons de Cinza - 17º Capítulo + "Desculpas"


Gente, mudei a atriz que vai interpretar a (seu nome)... antes era a Alexandra Daddario, agora será a Dakota Johnson.








P.O.V. (Seu Nome) Steele On




       Justin percorre seu estúdio de um lado a outro passando as mãos pelo cabelo. As duas mãos... o que quer dizer que está duplamente zangado. Seu férreo controle habitual parece haver rachado.
    — Não entendo por que não me disse isso. — ele diz zangado.
    — Não vi razão para isso. Não tenho por costume ir falando por aí sobre a minha vida sexual. Além disso... acabamos de nos conhecer. — Olho para as minhas mãos. Por que me sinto culpada? Por que está tão zangado? 
  Olho para ele.
    —  Bom, agora sabe muito mais de mim. —  diz-me bruscamente, e aperta os lábios.  — Sabia que não tinha muita experiência, mas... uma virgem! — ele fala como se fosse um insulto. 
    — Inferno, (Seu Apelido), eu acabo de te mostrar... — queixa-se. — Que Deus me perdoe. Já beijaram você alguma vez, sem que tenha sido eu? 
    — Claro que sim! —  respondo-lhe  tentando  parecer  ofendida. Ok... talvez, duas vezes.
    —  E nenhum rapaz bonito a fez se apaixonar? Realmente, não entendo. Tem vinte e um anos, quase vinte e dois. Você é bonita. — volta a passar a mão pelo cabelo.
  Bonita. Ruborizo-me de alegria. Justin Bieber me considera bonita. Entrelaço os dedos e olho para ele fixamente, tentando dissimular meu estúpido sorriso. Talvez ele seja míope, meu subconsciente adormecido levanta a cabeça. Onde estava quando eu necessitava dele?
    — E você está realmente falando sobre o que quero fazer, quando não tem experiência? 
  Junta suas sobrancelhas outra vez. 
    — Por que evitou o sexo? Conte-me, por favor.
  Encolho os ombros.
    — Ninguém realmente, você sabe... — Ninguém me fez sentir assim, só você. E no final, você é uma espécie de monstro. — Por que está tão zangado comigo? — sussurro-lhe.
    — Não estou zangado contigo, estou zangado comigo mesmo. Eu pensei que... — ele suspira. Ele olha atentamente para mim e balança a cabeça. — Quer partir? — pergunta-me, em tom gentil.
    — Não, a menos que você queira que eu parta. — murmuro. Oh, não... Eu não quero partir.
    — Claro que não. Eu gosto tê-la aqui. — ele me diz franzindo o cenho e dá uma olhada ao relógio.     — É tarde. — e volta a levantar os olhos para mim. — Você está mordendo o lábio. — diz-me com voz rouca e me olha especulativo.
    — Desculpe.
    — Não se desculpe. É que eu também quero mordê-lo, forte.
  Fico boquiaberta... Como pode me dizer essas coisas e esperar que não me afetem?
    — Venha, — ele murmura.
    — O que?
    — Vamos arrumar a situação agora mesmo.
    — O que quer dizer? Que situação?
    — Sua situação, (Seu Apelido). Vou fazer amor com você, agora.
    — Oh. — sinto que o chão se move. Sou uma situação. Prendo a respiração.
    — Isto é, se você quiser, eu quero dizer, não quero tentar a minha sorte.
    — Eu pensei que você não fizesse amor. Pensei que você só fodesse duro. — engulo em seco, de repente minha boca ficou seca.
  Lança-me um sorriso perverso e os efeitos dele percorrem o meu corpo até chegar lá...
    — Posso fazer uma exceção, ou talvez combinar as duas coisas, veremos. Eu realmente quero fazer amor com você. Por favor, venha para a cama comigo. Quero que nosso acordo funcione, mas você tem que ter uma ideia de onde está se metendo. Podemos começar seu treinamento esta noite... com o básico. Isso não significa que venha com flores e corações, é um meio para chegar a um fim, mas quero esse fim e espero que você o queira também. — seu olhar cor-de-mel é intenso.
  Ruborizo-me... oh...meus... desejos se tornaram realidade.
   — Mas não tenho que fazer tudo o que pede em sua lista de normas. 
   — Digo-lhe com voz entrecortada e insegura.
   — Esqueça das normas. Esqueça de todos esses detalhes por esta noite. Te desejo. Te desejei desde que entrou em meu escritório e sei que você também me deseja. Não estaria aqui conversando tranquilamente sobre castigos e limites rígidos se não me desejasse. (Seu Apelido), por favor, fica comigo esta noite. — estende-me a mão com olhos brilhantes, ardentes... excitados, e eu coloquei minha mão na sua. Ele me puxa para cima e para os seus braços, para que eu possa sentir o comprimento do seu corpo contra o meu, esta ação rápida pegou-me de surpresa. Ele passa os dedos em volta da minha nuca, pega o meu rabo de cavalo em seu pulso, puxa delicadamente e desfaz. Eu sou forçada a olhar para ele. Ele olha para mim.
   — É uma garota muito valente, — sussurra. — Estou fascinado por você.
  Suas palavras são como um artefato incendiário. Arde-me o sangue. Ele se inclina, me beija brandamente e chupa meu lábio inferior.
   — Queria morder este lábio. — ele murmura sem separar-se de minha boca. Cuidadosamente, ele o puxa com os dentes. Eu gemo e ele sorri.
   — Por favor, (Seu Apelido), me deixe fazer amor com você.
   — Sim, — eu sussurro. Por isso eu estou aqui. Vejo seu sorriso é triunfante quando me solta, agarra minha mão e me conduz através do apartamento.
       Seu quarto é grande. Das altas janelas, que vão do chão ao teto, pode-se ver os iluminados arranha-céus de Seattle. 
      As paredes são brancas, e os acessórios, azul claro. A enorme cama é ultramoderna, de madeira maciça de cor cinza, com quatro postes, mas sem dossel. Na parede da cabeceira há uma impressionante paisagem marinha.
       Estou tremendo como uma folha. É isso! Por fim, depois de tanto tempo, vou fazer isso, e nada mais, nada menos que com o Justin Bieber. Respiro entrecortadamente e não posso tirar os olhos dele. 
       Ele tira o relógio e o deixa em cima de uma cômoda ao lado da cama. Ele tira a jaqueta e a deixa em uma cadeira. Ele está com uma camisa branca de linho e jeans. 
       Ele é absurdamente bonito. Seu cabelo cor de ouro escuro está alvoroçado, ele pendura a camisa... Seus olhos cor-de-mel são ousados e deslumbrantes. 
  Descalça os sapatos e se inclina para tirar as meias, também. Os pés de Justin Bieber... Uau... o que há sobre pés descalços? Ele vira-se e me olha com expressão doce.
    — Suponho que não toma a pílula.
  O quê? Merda.
    — Temo que não. — ele abre a primeira gaveta e saca uma caixa de camisinhas. Ele me olha fixamente.
    — Tem que estar preparada. — ele murmura. — Quer que eu feche as persianas (cortinas)?
    — Não me importa. — sussurro. — Pensei que permitisse a ninguém dormir em sua cama.
    — Quem disse que vamos dormir? — ele murmura.
    — Oh. — Santo inferno! 
       Ele aproxima-se de mim devagar. Está muito seguro de si mesmo, muito sexy, os olhos brilhantes. O meu coração dispara e o sangue dispara por todo o meu corpo. O desejo, um desejo quente e intenso, invade o meu ventre. Ele se detém na minha frente e me olha nos olhos. Oh, ele é tão sexy...
    — Vamos tirar esta jaqueta, huh? —  ele me diz em voz baixa e agarra as lapelas e muito suavemente desliza a jaqueta pelos meus ombros. Ele a coloca em uma cadeira.
    — Tem ideia do muito que a desejo, (Seu Apelido) Steele? — sussurra-me. Minha respiração fica presa. Não posso tirar meus olhos dos seus. Ele chega para perto e suavemente passa os dedos do meu rosto para o meu queixo.
    — Tem ideia do que eu vou fazer com você? — acrescenta, me acariciando o queixo.
       Os  músculos  de  minha  parte  mais  profunda  e  escura  se  esticam  com infinito prazer. A dor é tão doce e tão aguda que quero fechar os olhos, mas os seus, que me olham  ardentes,  hipnotizam-me.  Inclina-se  e  me  beija.  Seus  lábios  são exigentes,  firmes  e  lentos  ao  se  acoplarem  aos  meus.  Ele  começa  a desabotoar a minha blusa me beijando ligeiramente a mandíbula, o queixo e as  comissuras  da  boca. Tira-me  a  jaqueta  muito  devagar  e  a  deixa  cair  no chão.  Afasta-se  um  pouco  e  me  observa.  Por  sorte,  estou  vestindo  o  meu sutiã azul céu, rendado, que fica estupendo em mim.
  Graças aos céus. 
    —  Oh, (Seu Apelido)...  –  ele  respira.  – Você  tem  uma  pele  preciosa,  branca  e perfeita. Eu quero beijar você centímetro por centímetro.
  Ruborizo-me.  Oh,  meu  Deus...  Por  que  ele  me  disse  que  não  podia  fazer amor? Eu farei tudo o que ele quiser. 
  Ele  agarra  meu  rabo  de  cavalo,  o  desfaz  e  ofega  quando  a  juba  cai  em cascata sobre os ombros.
    — Eu gosto das morenas. — ele murmura e coloca as duas mãos entre meus  cabelos,  segurando  em  cada  lado  da  minha  cabeça.  Seu  beijo  é exigente,  sua  língua  e  seus  lábios,  persuadindo  os  meus.  Gemo  e  minha língua  indecisa  se  encontra  com  a  sua.  Abraça-me  e  aproxima-me  de  seu corpo  e  me  aperta  muito  forte.  Uma  mão  segue  em  meu  cabelo,  a  outra  me percorre  a  coluna  até  a  cintura  e  segue  avançando,  segue  a  curva  de  meu traseiro. Ela flexiona sobre a minha bunda e aperta gentilmente. 
       Ele  me  aperta  contra  os  seus  quadris,  eu  sinto  sua  ereção,  que  empurra languidamente contra meu corpo.
       Volto  a  gemer  sem  separar  os  lábios  de  sua  boca.  Logo,  não  posso resistir  às desenfreadas  sensações,  ou  são  hormônios,  que  me  devastam  o corpo. Desejo-o com loucura. 
Agarro-o  pelos  braços  e  sinto  seus  bíceps.  É  surpreendentemente  forte... musculoso.  Com  um gesto  indeciso,  subo  as  mãos  até  seu  rosto  e  seu cabelo.  Santo  Céus.  É  tão  suave,  rebelde. Acariciei  com  cuidado e Justin geme.
       Ele me conduz devagar para a cama, até que a sinto atrás dos meus joelhos. Acredito que vai me empurrar, mas não o faz. Ele me solta, e de repente, cai sobre os joelhos. Sujeita  meus  quadris com as duas mãos e desliza a língua por meu umbigo, avança até o quadril me mordiscando e depois me percorre a barriga em direção ao outro lado do quadril.
    — Ah! — eu gemo.
       Vendo-o  de  joelhos  na  minha  frente,  sentindo  sua  língua  percorrendo meu  corpo,  é  tão  excitante  e  sexy.  Apoio  as  mãos  em  seu  cabelo  e  puxo gentilmente tentando acalmar minha respiração acelerada. Ele  olha  para  mim  através  dos,  impossivelmente,  cílios  longos,  com seus ardentes olhos cor-de-mel. Sobe as mãos, desabotoa-me o botão do jeans e baixa lentamente o zíper. Sem desviar seus olhos dos meus, suas mãos se movem sob o cós da minha  calça,  movendo  o  meu  traseiro  e  retirando.  Suas  mãos  deslizam lentamente do meu traseiro para as minhas coxas, removendo o meu jeans. Não posso deixar de olhá-lo. Ele detém-se e, sem tirar os olhos de mim nem por um segundo, lambe os lábios. Inclina-se para frente e passa o nariz pelo vértice onde se unem minhas coxas. Sinto-o...
  Lá.
    —  Cheira  muito  bem,  —  ele  murmura  e  fecha  os  olhos,  com  uma expressão  de  puro  prazer,  e  eu  praticamente  tenho  uma  convulsão.  Ele estende um braço, tira o edredom, empurra-me brandamente e caio sobre  a cama. Ainda  de  joelhos,  agarra-me  um  pé,  desabotoa  meu Converse  e  tira meu sapato e meias. Apoio-me nos cotovelos e me levanto para ver o que faz, ofegante...  morta  de  desejo.  Me agarra  o  pé  pelo  calcanhar  e  me  percorre  a panturrilha com a  unha  do  polegar.  É  quase  doloroso,  mas  sinto  que  o percurso  se  projeta  sobre  minha  virilha.  Gemo.  Sem  tirar  os  olhos  de  mim, volta  a  percorrer  a  panturrilha,  desta  vez  com  a  língua,  e  depois  com  os dentes.  Merda.  Eu gemo... como eu posso sentir isso,  lá.  Caio sobre a  cama gemendo. Ouço sua risada afogada.
    —  (Seu Apelido),  não  imagina  o  que  eu  poderia  fazer  contigo  —  ele  sussurra para  mim.  Ele  remove  o  outro  sapato  e  a  meia,  depois  se  levanta  e  retira totalmente o meu jeans. Estou tombada em sua cama, em calcinhas e sutiã, ele me olha atentamente.
    — Você é muito bonita, (Seu Nome) Steele. Morro para estar dentro de você.
  Merda. Suas palavras. Ele é tão sedutor. Corta-me a respiração.
    — Mostre-me como você se dá prazer.
  O que? Eu franzo o cenho.
    — Não seja tímida, (Seu Apelido), mostre-me, — ele sussurra.
  Balanço a cabeça.
    —  Não  entendo  o  que  quer  dizer,  —  respondo-lhe  com  voz  rouca,  tão cheia de desejo, que mal a reconheço.
    — Como você se masturba? Quero vê-la.
  Balanço a cabeça.
    —  Não  me  masturbo.  —  eu  murmuro.  Ele  levanta  as  sobrancelhas, atônito por um momento, seus olhos escurecem e balança a cabeça como se não pudesse acreditar.
    —  Bem,  veremos  o  que  podemos  fazer  sobre  isso.  —  Sua  voz  é  baixa, desafiante, em um tom de deliciosamente e  sensual  ameaça. Ele desabotoou os botões do jeans e o tira devagar sem separar os olhos dos meus. Inclina-se sobre mim, me agarra pelos tornozelos, me separa rapidamente as pernas e  se  arrasta  pela  cama  entre  minhas  pernas.  Fica  suspenso  sobre  mim. Retorço-me de desejo.
    — Não se mova — ele murmura, inclina-se, me beija na parte interior de uma coxa e vai subindo, sem deixar de me beijar, até o encaixe das minhas calcinhas.
  Oh... Não posso ficar quieta. Como não vou me mover? Retorço-me debaixo dele.
    — Vamos  ter  que  trabalhar  para  que  aprenda  a  ficar  quieta,  querida. 
       Ele segue me beijando a barriga e introduz a língua no umbigo. Seus lábios sobem para o norte, beijando através do meu tronco.
       Minha pele arde. Estou ruborizada, muito quente, com frio, arranho o lençol sob meu corpo. Justin se deita ao meu lado e percorre com a mão do meu quadril  até  o  meu  peito,  passando  pela  cintura.  Observa-me  com  expressão impenetrável e me rodeia brandamente os seios com as mãos.
    — Se  encaixam  perfeitamente  em  minha  mão, (Seu Nome)  —  ele murmura,  coloca  o  dedo  indicador  pela  taça  de  meu  sutiã  e  abaixa  muito devagar  e  deixando  meu  seio  nu, empurrando  para  baixo  a  armação  e  o tecido. Seus dedos se moveram para o outro seio e repetiu o processo. Meus seios  incharam  e  os  mamilos  se  endureceram  sob  seu  insistente  olhar.  O sutiã mantém meus seios elevados.  —  Muito bonitos —  sussurra admirado, e os mamilos endurecem ainda mais.
       Ele  chupa  gentilmente  um  mamilo,  desliza  uma  mão  ao  outro  seio  e com  o  polegar  rodeia  muito  devagar  o  outro  mamilo,  alongando-o.  Gemo  e sinto uma doce sensação descer até a minha virilha. Estou muito úmida. Oh, por favor!, suplico  internamente,  agarrando  com  força  o  lençol.  Seus  lábios se fecham  ao  redor  de  meu  outro  mamilo,  quando  o  lambe,  quase  sinto  uma convulsão.
    — Vamos ver se conseguimos que você goze assim  —  ele sussurra, e  segue  com  sua  lenta  e  sensual  incursão.  Meus  mamilos  sentem  seus hábeis dedos e seus lábios, que acendem minhas terminações nervosas até o ponto em que todo o meu corpo geme em uma doce agonia.
  Ele não se detém.
    — Oh... por favor, —  suplico-lhe, jogo a cabeça para trás, com a boca aberta  e  gemo,  sinto  minhas  pernas  endurecerem.  Maldição,  o  que  está acontecendo comigo?
    — Deixe  vir,  querida,  —  ele  murmura.  Aperta-me  um  mamilo  com  os dentes,  com  o  polegar  e  o  indicador  aperta  forte  o  outro,  me  deixo  cair  em suas  mãos,  meu  corpo convulsiona  e  estala  em  mil  pedaços.  Ele  beija-me, profundamente,  colocando  a  língua  na minha  boca  para  absorver  meus gritos.
       Meu deus! Isso foi fantástico. Agora eu sei que todo o alarido é sobre a minha  reação.  Ele  me  olha  com  um  sorriso  satisfeito,  embora  esteja  segura de que não é mais que gratidão e admiração por mim.
    — Você é  muito  receptiva.  —  ele  respira.  —  Terá  que  aprender  a se controlar, e será muito divertido te ensinar como. — ele me beija outra vez.
       Minha  respiração  ainda  está  irregular,  enquanto  me  recupero  do orgasmo.  Desliza  uma  mão  até  minha  cintura,  meus  quadris,  para  as minhas  partes  íntimas...  caramba.  Introduz  um  dedo  pela  renda  e lentamente começa a riscar círculos ao redor do meu... lá. Ele fecha os olhos por um instante e contém a respiração.
    — Você  está  tão  deliciosamente  úmida.  Deus,  quanto  eu  te  desejo!  — ele introduz um dedo dentro de mim e eu grito, enquanto o tira e volta a colocá-lo.  Esfrega meu clitóris  com  a  palma  da  mão,  e  grito  de  novo.  Segue  me introduzindo o dedo, cada vez com mais força. Gemo.
       De  repente  se  senta,  tira-me  a  calcinha  e  a  joga  no  chão.  Ele  tira também  sua  cueca  e  libera  sua  ereção.  Minha  nossa!  Estica  o  braço  até  a mesinha  da  cama,  agarra  um  pacotinho  prateado  e  se  move  entre  minhas pernas para que se abram. Ajoelha-se e desliza a camisinha por seu membro enorme. Oh, não... Será que vai? Como?
    — Não  se  preocupe,  —  sussurra,  me  olhando  nos  olhos.  —  Você também  se  dilatará.  —  Inclina-se  apoiando  as  mãos  a  ambos  os  lados  de minha  cabeça,  de  modo  que  fica  suspenso  sobre  mim.  Olha-me  nos  olhos com  a  mandíbula  apertada  e  os  olhos  ardentes.  Neste  momento  me  dou conta de que ainda está vestindo a camisa.
    — Tem certeza que quer fazê-lo? — pergunta-me em voz baixa.
    — Por favor, — suplico-lhe.
    —  Levante  os  joelhos,  —  ordena-me  em  tom  suave  e  obedeço imediatamente.  —  Agora  vou  fodê-la,  senhorita  Steele...  —  murmura colocando a ponta de seu membro  ereto na entrada de meu sexo —  Duro, —ele sussurra e me penetra bruscamente.
    —  Aaai! —  eu grito, ao sentir uma sensação de aperto dentro de mim, enquanto  ele  rasga  através  da  minha  virgindade.  Ele  fica  imóvel  e  me observa com olhos brilhantes com triunfo, em êxtase.
  Tem a boca ligeiramente aberta e lhe custa respirar. Ele geme.
    — É muito apertada. Está bem?
  Concordo, com meus olhos arregalados e me agarrando a seus braços. Sinto-me  tão  cheia.  Ele  continua  imóvel  para  que  me  acostume  com  a invasiva e entristecedora sensação de tê-lo dentro de mim.
    — Vou  mover-me,  querida.  —  sussurra-me  um  momento  depois, em tom firme.
  Oh.
       Ele retrocede com deliciosa lentidão. Fecha os olhos, geme e volta a me penetrar. Grito pela segunda vez e ele se detém.
    — Mais? — sussurra-me com voz selvagem.
    — Sim. — respondo-lhe. Ele volta a me penetrar e a deter-se. Gemo. Meu corpo o aceita... Oh, quero que continue.
    — Outra vez? — pergunta-me.
    — Sim. - respondo-lhe em tom de súplica.
       E  ele  se  move,  mas  esta  vez  não  se  detém.  Apoia-se  nos  cotovelos,  de modo  que  sinto  seu  peso  sobre  mim,  me  aprisionando.  A  princípio  se  move devagar,  entra  e  sai  de  meu  corpo.  E  à  medida  que  vou  me  acostumando  à estranha sensação, começo a mover os quadris com os seus. Ele acelera. Gemo e ele investe com força, cada vez mais depressa, sem piedade,  a  um  ritmo  implacável,  eu  mantenho  o  ritmo  de  suas  investidas. Ele  pega  a  minha  cabeça  com  as  mãos, me beija  bruscamente  e  volta  a morder  meu  lábio  inferior  com  os  dentes.  Ele  mudou  um  pouco  e  sinto  que algo cresce no mais profundo de mim, como antes. Vou me pondo esticada à medida  que  me  penetra  uma  e  outra  vez.  Meu  corpo  treme,  arqueio-me, estou  banhada  em  suor.  Oh,  meu  Deus...  Eu  não  sabia  que  iria  me  sentir assim...  Não  sabia  que  a  sensação  podia  ser  tão  agradável.  Meus pensamentos  se dispersam... Não há mais que sensações... Só ele... Só eu... 
Oh, por favor... Meu corpo fica rígido.
    — Goze  para  mim,  (Seu Apelido).  —  ele  sussurra  sem  fôlego  e  me  deixo  gozar assim  que  diz,  explodindo  ao  seu  redor  com  meu  clímax  e  me  dividindo  em mil pedaços sob seu corpo. E enquanto ele também goza, grita meu nome, dá uma  última  investida  e  fica  imóvel,  como  se  tivesse  se  esvaziado  dentro  de mim.
       Ainda  estou  ofegante,  tentando  acalmar  a  minha  respiração  e  os batimentos  do  meu  coração,  e  meus  pensamentos  estão  em  desordem desenfreada. Uau... foi algo incrível. Abro os olhos e ele apoiou sua testa na minha. Tem os olhos fechados e sua respiração é irregular. Justin pisca, abre os olhos e me lança um olhar turvo, embora doce. Ele continua dentro de mim. Inclina-se, me beija brandamente na testa e, muito devagar, começa a sair de meu corpo.
    — Oooh. — é uma sensação estranha, que me faz estremecer.
    —  Eu  te  machuquei?  —  Justin  pergunta-me,  enquanto  tomba  ao meu lado, apoiando-se em um cotovelo. Passa-me uma mecha de cabelo por detrás da orelha. E não posso evitar esboçar um amplo sorriso.
    — Você está, realmente, perguntando se me machucou?
    —  Não me venha com ironias. —  diz-me com um sorriso zombador.  — Sério,  você  está  bem?  —  Seus  olhos  são  intensos,  perspicazes,  inclusive exigentes.
       Eu me estico ao seu lado, sentindo os membros enfraquecidos, com os ossos  como  se  fossem  de  borracha,  mas  estou  relaxada,  muito  relaxada.
       Sorrio para ele.  Não  posso  deixar  de  sorrir.  Agora  eu  sei  o  porquê  de  tanto barulho. 
       Dois orgasmos... todo o seu ser completamente descontrolado, como se estivesse dentro da centrifuga de uma secadora. Uau. Não  tinha  nem  ideia  do  que  meu  corpo  era  capaz,  de  que  podia  esticar-se tanto  e  liberar-se  de  forma  tão  violenta,  tão  gratificante.  O  prazer  foi indescritível.
    — Você  está  mordendo  o  lábio,  e  não  me  respondeu.  —  ele  franziu  a testa.  Eu  sorrio  para  ele  de  forma  travessa.  Ele  parece  glorioso  com  seu cabelo desgrenhado, seus ardentes olhos cor-de-mel estavam entrecerrados e sua expressão sombria.
    — Eu  gostaria  de  voltar  a  fazê-lo,  —  eu  sussurro.  Por  um  momento acredito  ver  uma  fugaz  expressão  de  alívio  em  seu  rosto.  Logo  troca rapidamente de expressão e me olha com olhos velados.
    —  Agora mesmo, senhorita Steele?  —  murmura secamente. Inclina-se sobre  mim  e  me  beija  brandamente  na  comissura  da  boca.  —  Não  é  um pouco exigente? Vire-se.
       Pisquei  várias  vezes,  mas  ao  final,  viro-me.  Desabotoa-me  o  sutiã  e desliza a mão das costas até o traseiro.
    — Tem  uma  pele  realmente  preciosa,  —  ele  murmura.  Coloca  uma  perna entre  as  minhas  e  fica  meio  convexo  sobre  minhas  costas.  Sinto  a  pressão dos botões de sua camisa enquanto me retira o cabelo do rosto e me beija no ombro.
    — Por  que  você  não  tirou  a  camisa?  —  pergunto-lhe.  Ele  fica  imóvel. Depois de um momento, tira a camisa e volta a tombar-se em cima de mim. Sinto sua cálida pele sobre a minha. Mmm... É uma maravilha.
    — Então  você  quer  que  eu  a  foda  novamente?  —  sussurra ao meu ouvido, e começa a me beijar muito suavemente ao redor da minha orelha e no pescoço. 
       Suas mãos se movem para baixo, deslizando pela minha cintura, pelo meu  quadril,  pela  minha  coxa  e  para  a  parte  de  trás  do  meu  joelho.   Ele empurra meu joelho mais alto, e me corta a respiração... Oh meu Deus, o que está  fazendo  agora?  Ele  se coloca  entre  minhas  pernas,  pressiona-se  contra as  minhas  costas  e  me  passa  a  mão  pela  coxa  até  o  traseiro.  Acaricia-me devagar as nádegas e depois desliza os dedos entre minhas pernas.
    — Vou foder você por trás, (Seu Nome).  —  ele murmura, e com a outra mão  me  agarra  pelo  cabelo  à  altura  da  nuca  e  puxa  ligeiramente  para  me colocar. Não posso mover a cabeça. Estou imobilizada debaixo dele, indefesa.
    — Você é minha. — ele sussurra. — Só minha. Não se esqueça. — sua voz  é  embriagadora,  e  suas  palavras,  sedutoras.  Noto  como  cresce  sua ereção contra minha coxa.
       Desliza  os  dedos  e  me  acaricia  gentilmente  o  clitóris,  fazendo  círculos muito  devagar. Sinto  sua  respiração  através  do  meu  rosto,  enquanto  me mordisca ao longo da minha mandíbula.
    — Seu  cheiro  é  divino.  —  acaricia atrás da minha orelha com o nariz. Esfrega as mãos contra meu corpo uma e outra vez. Em um instinto reflexo, começo  a  riscar  círculos  com  os  quadris,  ao  compasso  de  sua  mão,  e  um prazer enlouquecedor me percorre as veias como se fosse adrenalina.
    — Não  se  mova. —  ordena-me  em  voz  baixa,  embora  imperiosa, e lentamente me introduz o polegar e o gira acariciando as paredes de minha vagina.  O  efeito  é  alucinante.  Toda  minha  energia  se  concentra  nessa pequena parte de meu corpo. Gemo.
    — Você gosta? — pergunta em voz baixa,  passando os dentes pela minha  orelha, e começa a mover o polegar lentamente, dentro, fora, dentro, fora... com os dedos ainda riscando círculos.
       Fecho  os  olhos  e  tento  controlar  minha  respiração,  tento  absorver  as desordenadas  e  caóticas  sensações  que  seus  dedos  desatam  em  mim enquanto o fogo me percorre o corpo. Volto a gemer.
    — Está muito úmida e é muito rápida. Muito receptiva. Oh, (Seu Nome), eu gosto, eu gosto muito disso. — ele sussurra.
       Quero  mover  as  pernas,  mas  não  posso.  Tem-me  aprisionada  e mantém  um  ritmo constante,  lento  e  tortuoso.  É  absolutamente maravilhoso. Gemo de novo e de repente, ele se move.
    — Abre  a  boca.  —  pede  e  introduz  o  polegar  na  minha  boca. Pestanejo freneticamente. — Veja  como  é  o  seu  gosto.  —  sussurra ao meu ouvido.  —  Chupe-me, querida.  —  pressiona  a  língua  com  o  polegar,  fecho  a  boca  ao  redor  de  seu dedo  e  chupo  grosseiramente.  Sinto  o  sabor  salgado  de  seu  polegar  e  a acidez  ligeiramente  metálica  do  sangue.  Porra.  Isto  é  errado,  mas  é terrivelmente erótico.
    — Quero  foder  sua  boca,  (Seu Nome),  e  logo  o  farei,  —  diz-me  com  voz rouca, selvagem e respiração entrecortada.
       Foder a minha boca! Gemo e mordo-o. Dá um grito afogado e me puxa o cabelo com mais força, dolorosamente, então solto o seu dedo.
    — Minha  menina  travessa.  —  ele  sussurra,  estica  a  mão  para  a mesinha de cabeceira e agarra um pacotinho prateado.  —  Fique quieta, não se mova. — ordena-me me soltando o cabelo.
       Rasga  o  pacotinho  prateado, enquanto  eu  respiro  com  dificuldade e sinto o calor percorrendo minhas veias. A espera é excitante. Inclina-se, seu peso volta a cair sobre mim e me agarra pelos cabelos para me imobilizar a cabeça. Não posso me mover. Tem-me sedutoramente presa e está preparado para voltar a me penetrar.
    — Desta vez vamos muito devagar, (Seu Nome). — ele me diz.
       E  me  penetra  devagar,  muito  devagar,  até  o  fundo.  Seu  membro  se estende e me invade por dentro implacavelmente. Gemo com força. Desta vez o  sinto  mais  profundo,  delicioso.  Volto  a  gemer,  e  num  ritmo  muito  lento traçando círculos com os quadris e puxando de volta, detém-se um momento e volta a me penetrar. 
       Repete  o  movimento  uma  e  outra  vez.  Deixa-me  louca.  Suas provocadoras  investidas,  deliberadamente  lentas,  e  a  intermitente  sensação de plenitude são irresistíveis.
    — Você  me  faz  sentir  tão  bem,  —  ele  gemeu,  e  minhas  vísceras começam a tremer. Puxa e espera.
    — Não, querida, ainda não.  —  ele murmura, quando deixo de tremer, começa de novo o maravilhoso processo.
    — Por favor. — suplico-lhe. Acredito que não vou aguentar muito mais. Meu corpo está tenso e se desespera para se liberar.
    — Quero  você  dolorida,  querida. — ele  murmura,  e  segue  com  seu doce e pausado suplício, para frente e para trás.
    — Quero que, cada vez que te mova amanhã, recorde que estive dentro de você. Só eu. Você é minha.
  Gemo.
    — Justin, por favor, — sussurro.
    — O que você quer, (Seu Nome)? Diga-me.
       Volto a gemer. Ele retira-se e volta a me penetrar lentamente, de novo riscando círculos com os quadris.
    — Diga-me. — ele murmura.
    — Você, por favor.
       Ele  aumenta  o  ritmo  progressivamente  e  sua  respiração  se  volta irregular. Começo a tremer por dentro, e Justin acelera o ritmo.
    — Você... é... tão...  doce. —  ele murmura ao ritmo de suas investidas. — Eu... lhe... desejo... tanto...
  Gemo.
    — Você... é... minha... Goze para mim, querida, — ele gritou.
       Suas  palavras  são  minha  perdição,  lançam-me  pelo  precipício.  Sinto que  meu  corpo  se  convulsiona  e  venho  gritando  e  balbuciando  uma  versão de seu nome contra o colchão. Justin investe até o fundo mais duas vezes e  fica  paralisado,  goza  e  se  derrama  dentro  de  mim. Desaba-se  sobre  meu corpo, com o rosto afundado em meu cabelo.
    — Porra, (Seu Apelido).  —  ele ofega. Ele retira-se imediatamente e cai, rodando em  seu  lado  da  cama.  Eu  puxo  meus  joelhos  até  o  peito,  totalmente esgotada, e imediatamente caio em um sonho profundo.

[...]

       Quando eu acordo, ainda está escuro. Não tenho nem ideia de quanto tempo  eu  dormi.  Estiro  as  pernas  debaixo  do  edredom  e  me  sinto  dolorida, deliciosamente  dolorida.  Não  vejo  Justin  em  nenhum  lugar.  Sento  na cama  e  contemplo  a  cidade  à  minha  frente.  Há  menos  luzes  acesas  nos arranha-céus  e  o  amanhecer  já  se  insinua.  Ouço  música.  As  notas cadenciadas  do  piano.  Um  doce  e  triste  lamento.  Bach, eu  acredito, mas não estou segura.
       Jogo o edredom de lado e me dirijo sem fazer ruído, pelo corredor que leva ao grande salão. Justin  está  sentado  ao  piano,  totalmente  absorto  na  melodia  que está  tocando.  Sua expressão  é  triste  e  desamparada,  como  a  música.  Toca maravilhosamente bem. Apoio-me na parede da entrada e escuto encantada. 
       É  uma  música  extraordinária.  Está  nu,  com  o  corpo  banhado  na  cálida  luz de  um  abajur  solitário  junto  ao  piano.  Como  o  resto  do  salão  está  escuro, parece  isolado  em  seu  pequeno  foco  de  luz,  intocável...  sozinho,  em  uma bolha. 
       Avanço  para  ele  em  silencio,  atraída  pela  sublime  e  melancólica música.  Estou  fascinada.  Observo  seus  compridos  e  hábeis  dedos percorrendo  e  pressionando  suavemente  as  teclas,  e  penso  que  esses mesmos  dedos  percorreram  e  acariciaram  com  destreza  meu  corpo. 
       Ruborizo-me  com o pensamento,  sufoco  um  grito  e  aperto  as  coxas. Justin levanta seus insondáveis olhos cor-de-mel com expressão indecifrável.
    — Desculpe. — eu sussurro. — Não queria incomodar você.
  Ele franze ligeiramente o cenho.
    — Certamente,  eu  deveria  estar  dizendo  isso  para  você,  —  ele murmura. Deixa de tocar e apoia as mãos nas pernas.
       De  repente,  me  dou  conta  de  que  estava  vestido  com  uma  calça  de pijama. Ele passa os dedos pelo cabelo e se levanta. As calças lhe caem dessa maneira tão sexy... oh, meu Deus. Minha boca está seca  quando  rodeia  tranquilamente  o  piano  e  se  aproxima  de  mim.  Ele  tem os ombros largos e os quadris estreitos, ao andar lhe esticam os abdominais. É impressionante...
    — Devia estar na cama! — ele adverte-me.
    — Um tema muito bonito. Bach?
    —  A  transcrição  é  de  Bach,  mas  originariamente  é  um  concerto  para oboé do Alessandro Marcello.
    — Precioso, embora muito triste, uma música muito melancólica.
  Ele esboça um meio sorriso.
    — Para cama. — ordena-me. — Pela manhã você estará esgotada.
    — Eu acordei e você não estava.
    — Tenho dificuldade para dormir. Não estou acostumado a dormir com alguém.  —  ele  murmura.  Eu  não  consigo  discernir  qual  é  seu  estado  de ânimo.  Parece  um  pouco  desanimado,  mas  é  difícil  de  saber,  por  causa  da escuridão.  Talvez  se  deva  ao  tom  do  tema  que  estava  tocando.  Rodeia-me com um braço e me leva carinhosamente para o quarto.
    — Quando começou a tocar? Toca muito bem.
    — Aos seis anos.
    — Oh. — Justin aos seis anos... tento imaginar a imagem de um pequeno menino  de  cabelo loirinhos e  olhos  cor-de-mel,  e  meu  coração  derrete...  Um menino de cabelos loirinhos, que gosta de música incrivelmente triste.
    — Como se sente? —  pergunta-me já de volta no quarto. Ele liga uma luminária.
    — Estou bem.
       Nós  dois  olhamos  para  a  cama  ao  mesmo  tempo.  Os  lençóis  estão manchados  de  sangue,  como  uma  prova  de  minha  virgindade  perdida. Ruborizo-me, embaraçada e jogo o edredom por cima.
    — Bem,  a  senhora  Jones  terá  algo  no  que  pensar. — Justin resmunga  na  minha  frente.  Coloca  a  mão  debaixo  do  meu  queixo,  levanta-me  o  rosto  e  me  olha  fixamente.  Observa-me  com  olhos  intensos.  Dou-me conta de que é a primeira vez que o vejo com o peito nu. Instintivamente, eu estico a mão, de forma que meus dedos passem pelo seu peito. Quero sentir os músculos do seu peitoral, mas, imediatamente, ele dá um passo atrás.
    — Vá  para  cama.  —  me  diz  bruscamente.  E  logo  suaviza  um  pouco o tom. — Deitarei um pouco com você.
       Retiro a mão e franzo levemente o cenho. Eu nunca toquei o seu peitoral. Ele abre uma gaveta, saca uma camiseta e a veste rapidamente.
    — Para a cama. —  ele volta a me ordenar. Eu salto na cama tentando não pensar no sangue. 
       Ele deita-se  também  e  me  rodeia  com  os  braços  por  trás,  de  maneira que  não  veja  seu  rosto.  Beija meus cabelos com suavidade e inala profundamente.
    — Durma,  doce  (Seu Nome). —  ele  murmura,  e  eu  fecho  os  olhos,  mas não  posso  evitar  sentir  certa  melancolia,  não  sei  se  é  pela  música  ou  pela sua conduta. Justin Bieber tem um lado triste.









Oiiii! Voltei, pessoal! Me desculpem por ficar 4 meses sem postar. Eu estava sem internet no meu notebook, e pelo celular não dá de postar :(
Mas aqui estou eu, e espero que vocês não tenham me abandonado! Se até segunda-feira tiver comentários, eu posto o capítulo 18.
E sobre a votação para a nova Imagine Belieber... contando com os votos ali no canto + os comentários na página onde está as sinopses das IB's, quem ganhou foi A Saga do Tigre: A Maldição do Tigre. É isso! 
Beijos de neon ;*