quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cinquenta Tons de Cinza - 8º Capítulo



    — Oh Kate, você sabe que eu ruborizo o tempo todo. É quase uma profissão. Não seja tão ridícula! — eu saio dessa rapidamente. Ela pisca para mim com surpresa, eu raramente fico com raiva, e se fico, rapidamente eu deixo para lá. — Eu apenas o acho… intimidante, isto é todo.
    — Heathman, nada mal. — Kate murmura. — Eu darei um telefonema para o gerente e negociarei um espaço para as fotos.
    — Eu vou fazer o jantar. Depois eu preciso estudar. — Eu não posso esconder minha irritação com ela, quando eu abro um dos armários para fazer o jantar.
       Eu estou inquieta está noite, não paro de me mover e dar voltas e voltas na cama. Sonhando com olhos caramelados, macacões, pernas longas, dedos longos, e um local muito escuro e inexplorado. Eu desperto duas vezes na noite, meu coração batendo muito rápido. Oh, se não conseguir dormir, amanhã vou estar com uma cara estupenda, eu me repreendo. Eu esmurro meu travesseiro e tento me ajeitar.
       O Heathman está situado no coração do centro da cidade de Portland. Seu impressionante edifício de pedras marrom foi concluído bem antes da crise da década de 20. José, Travis e eu estamos viajando no meu Fusca, e Kate está em seu CLK, uma vez que não cabemos todos em meu carro. Travis é amigo e gopher de José, e eu estou aqui para ajudar com a iluminação. Kate conseguiu adquirir o uso de um quarto livre de encargos, pela manhã no Heathman, em troca de um crédito no artigo. Quando ela explica na recepção, que estamos aqui para fotografar o CEO Justin Bieber, nós somos imediatamente conduzidos para uma suíte. Apenas uma suíte de tamanho regular, no entanto, já que aparentemente o Sr. Bieber está ocupando a maior do edifício. Um executivo de marketing muito interessado nos mostra à suíte, ele é extremamente jovem e está muito nervoso por alguma razão.
       Eu suspeito que seja a beleza de Kate e seu ar autoritário que o desarmou, porque ele faz o que ela quer. Os quartos são elegantes, discretos, e opulentamente mobiliado.
       São nove horas. Nós temos meia hora para nos instalar. Kate vai de um lado para o outro.
    — José, eu acho que nós vamos fotografar contra aquela parede, você concorda? — Ela não espera por sua resposta. — Travis, limpe as cadeiras. (Seu Apelido), você pode pedir ao serviço de quarto para trazer algumas bebidas? E deixe Bieber saber onde estamos.
       Sim, Senhora. Ela é tão dominadora. Eu desvio meu olhar, mas faço o que me é pedido.
       Meia hora mais tarde, Justin Bieber entra em nossa suíte.
       Puta merda! Ele está vestindo uma camisa branca, aberta no colarinho, e calças de flanela cinza que pendem de seus quadris. Seus cabelos incontroláveis ainda estão úmidos do banho. Minha boca fica seca só ao olhar para ele… ele é tão estupidamente quente. Justin entra na suíte acompanhado de um homem que aparenta ter seus trinta e poucos anos, com um corte militar, com um acentuado terno escuro e gravata, que fica em silencio no canto. Seus olhos cor de avelã nos observa impassível.
    — Srta. Steele, nos encontramos novamente. — Justin estende a mão, e eu a agito, piscando rapidamente.
       Oh cara… ele realmente é bastante… uau. Quando eu toco em sua mão, eu sinto aquela deliciosa corrente atravessando-me diretamente, iluminando-me, fazendo-me ruborizar, e eu tenho certeza que minha respiração irregular deve ser audível.
    — Sr. Bieber, esta é Katherine Kavanagh, — eu murmuro, acenando com uma mão em direção a Kate que avança, olhando-o diretamente nos olhos.
    — A tenaz Srta. Kavanagh. Como vai? — Ele lhe dá um pequeno sorriso, olhando genuinamente divertido. — Eu acredito que você está se sentindo melhor? (Seu Nome) disse que você estava indisposta na semana passada.
    — Eu estou bem, obrigada, Sr. Bieber. — Ela agita sua mão com firmeza, sem pestanejar.
       Eu me lembro que Kate esteve nas melhores escolas particulares de Washington. Sua família tem dinheiro, e ela cresceu confiante e segura de seu lugar no mundo. Ela não engole nenhum desaforo. Eu a admiro.
    — Obrigada por ter tempo para fazer isto. — Ela lhe dá um educado, sorriso profissional.
    — É um prazer. — ele responde, voltando seu olhar caramelo para mim, e eu ruborizo novamente. Maldição.
    — Este é José Rodriguez, nosso fotógrafo. — eu digo, sorrindo para José, que sorri com carinho de volta para mim. Seus olhos são frios quando ele olha de mim para Bieber.
    — Sr. Bieber.— ele movimenta a cabeça.
    — Sr. Rodriguez, — A expressão de Justin muda completamente quando ele avalia José.
    — Onde você me quer? — Justin pergunta a ele. Seu tom soa vagamente ameaçador. Mas Katherine não está disposta a deixar José executar um show.
    — Sr. Bieber, se você puder se sentar aqui, por favor? Tenha cuidado com os cabos de iluminação. E depois, nós vamos fazer algumas de pé também. — Ela o direciona para uma cadeira instalada contra a parede.
       Travis liga as luzes, momentaneamente ofuscando Justin, e murmura uma desculpa.
       Então, Travis e eu recuamos e assistimos como José passa a tirar fotos. Ele tira várias fotos apoiadas, pedindo para Justin virar-se de um jeito, de outro, mover seu braço, então, abaixá-lo novamente. Movendo o tripé, José tira muitas outras, enquanto Justin se senta e posa, pacientemente e naturalmente por mais ou menos vinte minutos. Meu desejo se realizou: Eu posso ficar aqui de pé e admirar Justin bem de perto. Duas vezes nossos olhos se fitam, e eu tenho que afastar o meu para longe de seu olhar nublado.
    — Já é o suficiente sentando. — Katherine comanda novamente. — De pé, Sr. Bieber? — Ela pergunta.
       Ele se levanta, e Travis corre para remover a cadeira. O dispositivo da Nikon de José começa a clicar novamente.
    — Eu acho que temos o suficiente. — José anuncia cinco minutos mais tarde.
    — Ótimo! — diz Kate. — Obrigada novamente, Sr. Bieber. — Ela o cumprimento, assim como José.
    — Eu espero ansiosamente ler o artigo, Srta. Kavanagh, — Justin murmura, e se vira para mim, aguardando à porta. — Você me acompanha, Srta. Steele? — Ele pergunta.
    — Claro! — eu digo, completamente arrebatada. Eu olho ansiosamente para Kate, que encolhe os ombros para mim. Eu noto que José está carrancudo atrás dela.
    — Bom dia para vocês todos! — diz Bieber enquanto ele abre a porta, abrindo caminho para me permitir sair primeiro.
       Que inferno... o que é isto? O que ele quer? Eu paro no corredor do hotel, remexendo-me nervosamente quando Justin sai do quarto, seguido pelo Senhor “Corte de Recruta” em seu terno acentuado.
    — Eu ligo para você, Taylor. — ele murmura para o “Corte de Recruta”. Taylor caminha pelo corredor abaixo, e Justin vira seu olhar caramelo queimando para mim. Merda... eu fiz algo errado?
    — Gostaria de saber se você se juntaria a mim para o café da manhã.
       Meu coração dispara em minha boca. Um encontro? Justin Bieber está me convidando para um encontro.

(Seu Nome) Steele P.O.V. Off

Justin Bieber P.O.V. On

       A espera para manhã seguinte é atada de sonhos eróticos com (Seu Nome) em meias de seda e algemas, seus expectantes olhos azuis. "(Seu Nome)", eu sussurro, seu nome uma oração em meus lábios. "Justin", ela respira, a voz dela é o suficiente para me fazer perder o ânimo. Eu acordo suado com seu nome em meus lábios. Coloquei meu braço sobre meus olhos, removo-os inquieto olhando para o teto.
       Poderia qualquer outro nome ter o mesmo efeito em mim como Janet, ou Maria, ou Angie? Acho que não. (Seu Nome). O nome é uma carícia em meus lábios, é mágico, vivo. Eu sou atraído, encantado, em seu alcance.
       Levanto-me e ir para o ginásio novamente para trabalhar fora para passar o tempo. Depois do meu treino, eu tomo um longo banho e colocar minha camisa branca com a gola aberta, e minhas calças de flanela cinza da marca penduradas em meus quadris. Eu como meu café da manhã rapidamente, e deixar o meu cabelo em sua própria vontade, deixando-o molhado. Ela me liga me avisar que eles estão ocupando outra suíte no hotel para a filmagem. Taylor espera na porta.
       O meu olhar a procura assim que eu entro na suíte. Lá, ela está com um jeans baixo abraçando suas curvas firmemente, com uma camisa branca mostrando sua forma lindamente. Sinto que ela respira com dificuldade quando seu olhar encontra o meu, e ela me olha discretamente mais uma vez.
    - Srta. Steele nos encontramos novamente. – Eu digo, estendendo minha mão para receber sua pequena mão pálida. Com o seu toque eu sinto aquele mesmo choque de eletricidade entre nós, e eu sei que ela sente isso também, pois agora seus olhos piscam mais vezes. Ela está corando e sua respiração fica irregular. Ela recolhe a mão muito cedo e apresenta sua colega de quarto, que é como eu esperava nenhum absurdo, segura de si, dominadora. Como eu.
    - A tenaz senhorita Kavanagh. Como é que você está? - Eu digo, e agradeço minhas estrelas da sorte, em minha mente, que foi (Seu Nome) que veio, e não ela. Ela é bonita o suficiente, mas eu não gostaria que ela me entrevistasse, nem um pouco.
       (Seu Nome) então apresenta o fotógrafo dizendo: - Este é José Rodriguez, o nosso fotógrafo. - Ela sorri para ele amorosamente e ele volta para ela, possessivo. Eu sinto raiva crescer dentro de mim. É este filho da puta o namorado dela?
    - Sr. Bieber - O filho da puta concorda.
    - Sr. Rodriguez - Eu digo friamente.
       Sento-me, e fico a toda sessão de fotos contemplando e olhando para (Seu Nome). Eu tenho que descobrir se um desses dois filhos da puta que eu conheci nos últimos dois dias é o namorado dela. Ambos estavam possessivos sobre ela. Cerca de trinta minutos depois, nos terminamos. Kavanagh e eu trocamos algumas sutilezas. Eu me viro para (Seu Nome) perguntando:
    - Você me acompanha Srta. Steele?
    - Claro. – Ela diz ansiosa, enquanto sua amiga acha suspeito e a porra do fotógrafo faz uma carranca. Anéis de namoro vêm a minha cabeça. Eu tenho que descobrir. Eu não “compartilho”. Ela tem que ser minha.
       Eu abro a porta e deixo-a passar. – Será que você se junta a mim para o café esta manhã? – Eu mantenho a esperança do meu olhar, mas, eu posso sentir o seu batimento cardíaco aumentando e seu rosto vai corando. Sim, baby. Isso é um encontro!



Oiiie, voltei amores! Aqui está o 8º capítulo... Era pra eu postar segunda-feira, mas eu não postei porque minha tia faleceu, e eu fiquei muito mal :(
O capítulo de hoje está "pequeno", comparado aos tamanho dos que eu posto ultimamente, mas é porque tenho que sair. 
Quanto aos comentários, obrigada amores, por comentarem e que bom que estão gostando! 
E Girl Swagger, não precisa mais atravessar a tela do computador! kkkkkk'
Posto o 9º capítulo quando tiver 6 comentários...
bjuuuuus amores! ;* 

Meu twitter: @GislaineCollins

terça-feira, 9 de julho de 2013

Cinquenta Tons de Cinza - 7º Capítulo



       -Sr. Bieber? – Ela consegue respirar. Interrogando.
       -Eu estava na área. Eu preciso estocar alguns itens. – Eu digo, explicando-me.
    Ela está mordendo o lábio novamente, corando.
       - É-É c-claro Sr. Bieber. – Ela gagueja primeiro, em seguida, ela usa seu sorriso de funcionária e pergunta... – Em que posso ajuda-lo?
       - Eu preciso de algumas braçadeiras. – Digo sorrindo. "Eu poderia fazer muita coisa com você usando eles." Meu olhar escurece. Ela cora novamente. Ela mostra o caminho e então me ajuda a encontrar fita adesiva e corda. Ela pergunta se eu estou redecorando. "Não baby, eu não estou redecorando." Eu tenho pessoas que fazem isso por mim. Estes são para projetos pessoais que você provavelmente nunca experimentou. Mas seria divertido ensinar você.
    Ela cora com meu olhar novamente. Ela está tão afetada por mim quanto eu por ela. Eu tenho que perguntar-lhe alguma coisa para mantê-la envolvida.
       - Você trabalha aqui há muito tempo? – Embora eu já saiba a resposta. Quatro anos é um tempo parcial. Ela responde afirmativamente, seus olhos ainda estão caídos e tímidos. Ela me mostra dois tipos diferentes de fitas. Eu escolho o mais largo.
       - Mais alguma coisa Sr. Bieber? – Ela pergunta em voz sussurrada e rouca. Sim, ela é definitivamente afetada pela minha presença. Encontro-me respondendo no mesmo tom.
    Quando mais tarde ela corta os filamentos de corda com eficiência, pergunto-lhe se ela sempre foi escoteira, contemplando atentamente. Ela fica corada novamente, e em um ato de nervosismo, olha para suas mãos abaixo e remexe os dedos como se quisesse tirar água deles.
       - Não Sr. Bieber, só organizada, as atividades em grupo não são realmente minha praia. Eu não estou nessa. - Ela se atreve a dar uma olhada sob seus longos cílios.
    É frustrante tentar decifrá-la. Eu pergunto... - E qual é sua praia, (Seu Nome)? – eu peço em voz baixa. Ela engasga um pouco com minha pergunta. Eu acho que já sei a resposta. Aposto que são livros.
       - Livros. – Ela diz, mas seu olhar diz outra coisa, fazendo-a corar. Atrevo-me e dizer Bronte e Jane Austen?
       - Que tipo de livros? - Peço interessado, mas sabendo a resposta.
       - Os clássicos. O habitual. Literatura britânica. – Sussurra. Eu estou pensando que ela é toda corações e flores. Isso é pra mim? Eu não faço corações e flores. Eu esfrego meu queixo contemplando sua resposta. Mas se funcionar pode ter um monte de diversão. Eu gostaria de tentar. Ela muda de assunto voltando ao modo funcionária.
       - Você precisa de alguma outra coisa?
    Eu preciso deixá-la envolvida para falar comigo. Ela é sedutora. Eu não consigo tirar meus olhos dela, tudo que ela faz, mordendo o lábio, se contorcendo e retorcendo os dedos apenas me fazendo querer alcançá-la, amarrar as mãos para cima, e capturar seu lábio no meu, e ensinar para aquela boca algumas lições.
    Então, nós ouvimos seu nome ser chamado por um cara, - (Seu Apelido)! -Um cara vestido formalmente vindo para ela conscientemente. Ele é o namorado dela? Recebo arrepios de repente, e quase tenho um desejo de vencer a porcaria daquele cara. Quem é ele? Ela se desculpa, e vai para ele. Eu estreito meus olhos. Talvez eu cometi um erro ao vir. Ele a abraça, e coloca seu braço possessivamente sobre ela, mas ela não retribui... Eu olho friamente para ele. Talvez eles não estejam envolvidos. Ela arrasta o filho da puta, de costas para onde eu estou.
       - Sr. Bieber, este é Paul. Seu irmão é dono deste lugar. Eu o conheço há muito tempo, mas eu raramente o vejo como ele vai para Princeton estudar Administração de Empresas. - Olhando pra mim com expectativa. Eu lentamente solto um suspiro de alívio. O filho da puta não é o namorado, mas o irmão do proprietário. Enquanto mediamos um ao outro, (Seu Nome) acrescenta... – Paul, este é Justin Bieber. – É preciso alguns segundos para que ele perceba quem eu sou, e eu posso ver os devaneios de sua mudança de admiração e temor. Sim, filho da puta, saia daqui agora e debande para o buraco de onde você se arrastou para fora. Ele me pergunta se eu preciso de alguma coisa.
       - (Seu Nome) tem sido muito eficiente. – Eu digo estreitando meus olhos e olhando friamente para ele. Ele finalmente entende e vai embora. Eu não sei por que eu sinto esta pontada de ciúme. Eu não estou familiarizado com esta emoção e ela é desconfortável. Por que eu tenho a sensação de ciúme e de propriedade em relação a ela? Ela não é nada para mim. No entanto... Eu gostaria que ela fosse algo para mim.
       - Há algo mais que eu possa ajudá-lo a encontrar o Sr. Bieber? - Diz ela corando. Eu ignoro a pergunta.
       - Como está indo o artigo? - Eu peço. Ela fica surpresa e levanta os olhos para mim.
       - Oh, Kate... Quer dizer, Srta. Kavanagh, minha companheira de quarto está escrevendo. Ela está devastada por não ter conseguido entrevistá-lo. Ela gostaria de ter algumas fotos suas.
    Isso me surpreende e me dá esperanças de que talvez eu possa encontrar uma maneira de ver (Seu Nome) novamente. Ela pode ver o brilho nos meus olhos.
       - Sério? – Eu digo. – Talvez amanhã eu possa estar disponível. Eu vou ficar aqui mais uns dias. - Eu pego o meu cartão de visita da minha carteira, ao entrega-lo, nossas mãos brevemente se tocam e a mesma pancada de eletricidade me faz suspirar um pouco e escurece meus olhos. Eu tenho o mesmo efeito sobre ela. - Você precisa me chamar antes das dez da manhã.
    Ela é agradavelmente surpreendida e me dá seu maior sorriso, iluminando seus brilhantes olhos azuis, para um novo brilho de tomar meu fôlego. Ela realmente tem o sorriso mais bonito.
       - Sim, nós vamos. Kate ficará tão feliz! - Diz ela animadamente.
    Eu pago minhas compras, ela mantém seu olhar para baixo, e eu estou morrendo para ela olhar para mim de novo. Por que estou me sentindo como um adolescente, seu toque movendo minhas entranhas? Ela olha para mim de novo quando eu entrego meu Amex para ela. Nossos olhares são bloqueados. Quando eu estou indo, com minhas compras, eu me volto para ela e digo: - Oh, (Seu Nome), estou feliz que foi você quem me entrevistou, e não sua companheira de quarto. - Eu quero que ela saiba que eu estou interessado, e eu posso sentir seu suspiro e ela retribui meus sentimentos. Ela gosta de mim. Eu saio da loja com um propósito renovado. Isso vai funcionar.
    Taylor está me esperando no estacionamento. – Vamos - Eu digo. Ele me leva ao Hotel Heathman. Eu vou para a minha suíte, coloco minhas compras em uma cadeira. Me ocupado com o trabalho, esperando que ela ligue. Se não, eu vou embora amanhã abandono essa perseguição. Espero que ela ligue. Eu vou trabalhar para gastar minha energia em excesso.
    Seu sorriso tímido está diante dos meus olhos. Eu trabalho fora por horas. Eu volto ao meu quarto de hotel, e tomo um banho. (Seu Nome), e seus lábios ainda estão em minha mente. Se ela não ligar, que outra chance de encontro eu posso arranjar? Minha mente está elaborando planos de backup. Eu não perco quando estou em uma missão. Apenas se ela quiser isso. Ela é jovem demais para o que eu tenho em mente para ela. Ela parece muito inexperiente. Por que ela não liga? Droga!
    Eu decido responder alguns e-mails quando meu telefone toca. Eu não reconheço o número. Quem que diabos poderia ser? Eu estou de mau humor. Eu respondo secamente... – Bieber. – Uma tímida, nervosa e rouca resposta.
       - Haa... Sr. Bieber? É (Seu Nome) Steele. - Meu coração engasga por um segundo e então o pico dos batimentos e respondo com um tom rouco, mas suave.
       – Srta. Steele. Como é bom ouvi-la. – Eu pensei que não ia ligar. Estou aliviado. Eu ouço o engate da sua respiração. Sinto-me feliz por voltar a ter esse efeito sobre ela. Eu estou sorrindo como um idiota. Eu digo a ela que eu vou ficar no Heathman em Portland e decidimos fazer a filmagem às nove e meia da manhã.
       Quando ela diz - Ok, vamos ver você lá - toda ofegante e animada, sinto meus olhos escurecerem e incapaz de esperar até amanhã. - Eu olho para frente, Srta. Steele. - Eu digo com sedução. Meu subconsciente diz "você é minha!”.

         P.O.V. Justin Bieber Off

        P.O.V. (Seu Nome) Steele On   (Algum tempo atrás)

    Puta merda. Que diabos ele está fazendo aqui, ele está com os cabelos despenteados, vestindo um suéter creme, jeans e botas? Acho que fiquei boquiaberta, e eu não posso localizar meu cérebro ou minha voz.
       — Sr. Bieber. — eu sussurro, porque isto é tudo que eu posso fazer. Há uma sombra de um sorriso em seus lábios e seus olhos estão iluminados com humor, como se ele estivesse desfrutando de alguma piada particular.
       — Eu estava na área. — ele diz por via de explicação. — Eu preciso abastecer algumas coisas. É um prazer ver você novamente, Srta. Steele. — Sua voz é morna e rouca, como calda de caramelo derretido em chocolate escuro… ou algo assim.
    Eu agito minha cabeça para reunir meu juízo. Meu coração está batendo freneticamente, e por alguma razão eu estou corando furiosamente sob seu olhar minucioso. Eu estou totalmente deslocada pela visão dele de pé diante de mim. Minhas lembranças dele não lhe fazem justiça. Ele não é apenas bonito, ele é o epítome da beleza masculina, de tirar o fôlego, e ele está aqui. Aqui nas lojas Clayton. Vá entender. Finalmente minhas funções cognitivas é restabelecidas e reconectadas com o resto de meu corpo.
       — (Seu Nome). Meu nome é (Seu Nome). — eu murmuro. — Em que posso ajudá-lo, Sr. Bieber?
Ele sorri, e novamente é como se ele conhecesse algum grande segredo. E tão desconcertante. Respirando fundo, eu coloco minha fachada de profissional de quem trabalha nesta loja há anos. Eu posso fazer isto.
       — Há alguns itens que eu preciso. Para começar, eu gostaria de algumas braçadeiras. — ele murmura, seus olhos caramelos frios, mas divertidos.
    Braçadeiras?
       — Nós temos de vários comprimentos. Eu devo mostrar a você? — Eu murmuro, minha voz suave e oscilante.
    "Controle-se, Steele." Um leve franzir estraga por sua vez a testa do adorável Bieber.
       — Por favor. Vá na frente, Srta. Steele, — ele diz. Eu tento parecer indiferente quando eu saio detrás do balcão, mas realmente eu estou muito concentrada em não tropeçar nos meus próprios pés, minhas pernas de repente estão na consistência de gelatina. Eu estou tão contente por ter decidido vestir meu melhor jeans esta manhã.
       — Elas estão junto aos bens elétricos, no corredor oito. — Minha voz está um pouco resplandecente. Eu olho para ele e lamento quase que imediatamente. Maldição, ele é bonito. Eu ruborizo.
       — Depois de você! — ele murmura, gesticulando com seus longos dedos de sua mão bem cuidada. Com meu coração quase me estrangulando, porque ele está quase passando pela minha garganta, está tentando escapar de minha boca, começo a me encaminhar a seção de eletrônicos. "Por que ele está em Portland?"
    Por que ele está aqui na Clayton? E uma minúscula parte do meu cérebro que utilizo, provavelmente localizada na base de minha medula oblonga onde habita meu subconsciente, diz: "Ele está aqui para vê-la." Sem chance! Eu dispenso isto imediatamente. Por que este belo, poderoso e urbano homem, quer me ver? A ideia é absurda, e eu excluo isto de minha cabeça.
       — Você está em Portland a negócios? — Eu pergunto, e minha voz é muito alta, como se eu tivesse preso meu dedo em uma porta ou algo assim. Maldição! Tente ficar fria (Seu Nome)!
       — Eu estava visitando a divisão agrícola da universidade. Que está localizada em Vancouver. Eu estou atualmente financiando algumas pesquisa lá, sobre rotação de colheita e ciência do solo. — ele discute o assunto com naturalidade. Vê?
    Não está aqui para encontrar você afinal, meu subconsciente zomba de mim, alto, orgulhoso, e rabugento. Eu ruborizo com meus tolos pensamentos impertinentes.
       — Tudo parte de seu plano de alimentar o mundo? — Eu provoco.
       — Algo assim. — ele reconhece, e seus lábios satirizam em um meio sorriso.
    Ele olha para a seleção de braçadeiras que nós temos em estoque na Clayton. O que ele vai fazer com isso? Eu não posso imaginá-lo fazendo um trabalho manual usando isso. Seus dedos deslizam sobre os vários pacotes da prateleira, e por alguma razão inexplicável, eu tenho que desviar o olhar. Ele se curva e seleciona um pacote.
       — Estes servirão. — ele diz com o seu sorriso de que está guardando um segredo, e eu ruborizo.
       — Gostaria de mais alguma coisa?
       — Eu gostaria de algumas fitas adesivas.
    Fita adesiva?
       — Você está redecorando sua casa? — As palavras escapam antes que eu possa detê-las. Certamente ele contrata operários ou tem pessoal para ajudá-lo a decorar?
       — Não, não redecorando. — ele diz depressa então sorri, e eu tenho a sensação estranha que ele está rindo de mim.
    Eu sou tão engraçada assim? Pareço engraçada?
       — Por aqui. — eu murmuro envergonhada. — a fita adesiva está no corredor de decoração.
    Eu olho para trás à medida que ele me segue.
       — Você trabalha aqui há muito tempo? — Sua voz é baixa, e ele está olhando para mim, olhos cor-de-mel muito concentrados. Eu ruborizo ainda mais intensamente. Por que diabos ele tem este efeito sobre mim?
    Eu me sinto com quatorze anos de idade, desajeitada como sempre, e fora do lugar. "Olhos para frente Steele!"
       — Quatro anos. — eu murmuro quando nós alcançamos nosso objetivo. Para me distrair, eu passo e seleciono duas fitas adesivas largas.
       — Eu vou levar essa. — Justin diz suavemente apontando para a fita mais larga, que eu passo para ele.
    Nossos dedos se tocam muito brevemente, e a corrente está lá novamente, atravessando por mim como se eu tivesse tocado um fio exposto. Eu ofego involuntariamente quando eu sinto isto, essa corrente percorre todo meu corpo até em algum lugar escuro e inexplorado, no fundo de minha barriga. Desesperadamente, eu consigo de volta o meu equilíbrio.
       — Mais alguma coisa? — Minha voz é rouca e ofegante. Seus olhos se arregalam ligeiramente.
       — Algumas cordas, eu acho. — Sua voz reflete a minha, rouca.
       — Por aqui. — E abaixo minha cabeça para esconder meu recorrente rubor e dirijo-me para o corredor.
       — Que tipo você está procurando? Nós temos corda de filamento sintético e natural… barbantes... fio de corda… — eu me detenho em sua expressão, seus olhos escurecendo. Puta merda.
       — Eu vou levar cinco metros de corda de filamentos naturais, por favor.
    Rapidamente, com dedos trêmulos, eu meço cinco metros contra a régua fixa, ciente que seu quente olhar cinza está em mim. Eu não ouso olhar para ele. Jesus, eu podia me sentir mais tímida? Pegando minha faca Stanley do bolso de trás de minha calça jeans, eu corto-a, então enrolo cuidadosamente antes de amarrá-la em um nó corrediço. Por algum milagre, eu consigo não arrancar um dedo com minha faca.
       — Você era Escoteira? — Ele pergunta divertido, franzindo seus lábios sensuais e esculpidos. Não olhe para sua boca!
       — Só organizada, as atividades em grupo não são realmente minha praia, Sr. Bieber.
    Ele arqueia uma sobrancelha.
       — E qual é sua praia, (Seu Nome)? — Ele pergunta, sua voz suave e seu sorriso secreto estão de volta. Eu olho para ele incapaz de me expressar. O chão parece placas tectônicas e movimento. Tente se tranquilizar, (Seu Nome), meu torturado subconsciente implora de joelhos.
       — Livros. — eu sussurro, mas por dentro, meu subconsciente está gritando: "Você! Você é minha praia!"
    Eu o esbofeteio imediatamente, mortificada com os delírios da minha mente.
       — Que tipo de livros? — Ele dobra sua cabeça para um lado. Por que ele está tão interessado?
       — Oh, você sabe. O habitual. Os clássicos. Literatura britânica, principalmente.
    Ele esfrega seu queixo com seu dedo indicador e o longo dedo polegar enquanto ele contempla minha resposta.
    Ou talvez ele esteja apenas muito entediado e tentando esconder isto.
       — Você precisa de alguma outra coisa? — Eu tenho que sair deste assunto, aqueles dedos naquele rosto são muito sedutores.
       — Eu não sei. O que mais você recomenda?
    O que eu recomendo? Eu sequer sei o que você está fazendo.
       — Para um trabalho manual?
    Ele movimenta a cabeça, olhos caramelos vivos com humor perverso. Eu ruborizo, e meus olhos se desviam por vontade própria para sua calça jeans confortável.
       — Macacões. — eu respondo, e eu sei que eu não estou mais despistando o que sai de minha boca.
    Ele levanta uma sobrancelha, divertido, mais uma vez.
       — Você não quer estragar sua roupa. — eu gesticulo vagamente na direção de sua calça jeans.
       — Eu sempre posso lavá-las. — Ele sorri.
       — Hum. — Eu sinto a cor em meu rosto subindo novamente. Eu devo estar da cor do manifesto comunista. Pare de falar. Pare de falar AGORA.
       — Eu vou levar alguns macacões. Deus me livre de arruinar qualquer roupa. — ele diz secamente.
    Eu tento e descarto a imagem indesejada dele sem jeans.
       — Você precisa de mais alguma outra coisa? — Eu pergunto quando eu entrego-lhe o macacão azul.
   Ele ignora minha investigação.
       — Como está indo o artigo?
    Ele finalmente me faz uma pergunta normal, longe de toda a insinuação e a conversa confusa de duplo sentido… uma pergunta que eu posso responder. Eu agarro isto firmemente com as duas mãos, como se fosse um bote salva-vidas, e eu sou honesta.
       — Eu não estou escrevendo-o, Katherine está. A Srta Kavanagh. Minha companheira de quarto, ela é a escritora. Ela está muito feliz com isto. Ela é a editora da revista, e ficou devastada por não poder fazer a entrevista pessoalmente. — Eu me sinto como se eu emergisse para o ar, enfim um tópico normal de conversação. — Sua única preocupação é que ela não tem nenhuma fotografia original sua.
    Justin levanta uma sobrancelha.
       — Que tipo de fotografia ela quer?
    Ok. Eu não tinha previsto esta resposta. Eu sacudo a cabeça, porque eu simplesmente não sei.
       — Bem, eu estou por perto. Amanhã, talvez… — ele é vago.
       — Você estaria disposto a participar de uma sessão de fotos? — Minha voz é estridente novamente. Kate estaria no sétimo céu se eu puder tirá-las. "E você pode vê-lo novamente amanhã", sussurra sedutoramente para mim aquele lugar escuro na base de meu cérebro. Eu descarto a ideia, tola e ridícula…
       — Kate ficará encantada se nós pudermos achar um fotógrafo. — Eu estou tão contente, eu sorrio para ele amplamente. Seus lábios abrem como se ele estivesse tomando um influxo forte de ar, e ele pisca. Por uma fração de segundo, ele parece perdido de alguma maneira, e a Terra se desloca ligeiramente sobre seu eixo, as placas tectônicas resvalam para uma nova posição.
    Meu Deus. O olhar perdido de Justin Bieber.
       — Avise-me sobre amanhã. — Alcançando seu bolso de trás, ele retira sua carteira. — Meu cartão. Tem meu número do celular nele. Você precisa chamar antes das dez da manhã.
       — Ok. — Eu sorrio para ele. Kate vai ficar emocionada.
       — (Seu Apelido)!
    Paul se materializou do outro lado no final do corredor. Ele é o irmão mais novo do Sr. Clayton. Eu ouvi que ele estava em casa de Princeton, mas eu não estava esperando vê-lo hoje.
       — Ah, com licença por um momento, Sr. Bieber. — Justin faz um cara feia quando eu me afasto dele.
Paul sempre foi um amigo, e neste momento estranho que eu estou tendo com o rico, poderoso, impressionante fora de comparação, atraente e controlador, é ótimo conversar com alguém que seja normal. Paul me abraça apertado pegando-me de surpresa.
       — (Seu Apelido), oi, é tão bom ver você! — Ele esguicha.
       — Oi Paul, como você está? Você está em casa para o aniversário de seu irmão?
       — Sim. Você está parecendo bem, (Seu Apelido), realmente bem. — Ele sorri enquanto ele me examina de certa distancia. Então ele me libera, mas mantém um braço possessivo caído sobre meu ombro. Eu me embaralho de um pé para outro, envergonhada. É bom ver Paul, mas ele sempre foi muito familiar.
    Quando eu olho para Justin Bieber, ele está nós observando como um falcão, seus olhos caramelos encobertos e especulativos, sua boca uma dura linha impassível. Ele mudou de forma estranha, do cliente atento para outra pessoa, alguém frio e distante.
       — Paul, eu estou com um cliente. Alguém que você deve conhecer, — eu digo, tentando desarmar o antagonismo que eu vejo nos olhos de Justin.
    Eu arrasto Paul acima para encontrá-lo, e eles se medem um ao outro. A atmosfera de repente é ártica.
       — Ah, Paul, este é Justin Bieber. Sr. Bieber, este é Paul Clayton. Seu irmão é o dono do lugar. — E por alguma razão irracional, eu sinto que eu tenho que explicar um pouco mais.
       — Eu conheço Paul desde que eu trabalho aqui, entretanto nós não nos vemos com frequência. Ele chegou de Princeton onde ele está estudando administração de empresas. — Eu estou balbuciando… Pare, agora!
       — Sr. Clayton. — Justin sustenta seu aperto, seu olhar ilegível.
       — Sr. Bieber — Paul retorna seu aperto de mão. — Espere, não Justin Bieber? Da Bieber's Holdings Enterprise? — Paul vai de mal humorado para impressionado em menos de um nano segundo. Bieber lhe dá um sorriso cortês que não alcança seus olhos.
       — Uau, há alguma coisa em que eu possa ajudá-lo?
       — (Seu Nome) tem me ajudado, Sr. Clayton. Ela tem sido muito atenciosa. — Sua expressão é impassível, mas suas palavras… é como se ele estivesse dizendo outra coisa completamente diferente. É desconcertante.
       — Legal, — Paul responde. — Vejo você mais tarde, (Seu Apelido).
       — Certo, Paul. — Eu assisto-o desaparecer em direção á sala de estoque. — Mais alguma coisa, Sr. Bieber?
       — Só estes itens. — Seu tom é cortante e frio. Porra… eu o ofendi? Respirando fundo, eu viro e dirijo-me ao caixa. Qual é o seu problema?
    Eu carrego a corda, macacões, fita adesiva e as braçadeiras até o caixa.
       — Isso deu quarenta e três dólares, por favor. — Eu olho para Justin, e desejei não ter feito isso. Ele está me observando de perto, seus olhos cor-de-mel intensos e escurecidos. É enervante.
       — Você gostaria de uma sacola? — Eu pergunto enquanto eu pego seu cartão de crédito.
       — Por favor, (Seu Nome). — Sua língua acaricia meu nome, e meu coração mais uma vez fica frenético.
    E mal posso respirar. Apressadamente, eu coloco suas compras em uma sacola de plástico.
       — Você me liga se você quiser que eu faça a sessão de fotos? — Ele é todos negócios mais uma vez. Eu aceno, sem palavras mais uma vez, e devolvo seu cartão de crédito.
       — Ótimo. Até amanhã talvez. — Ele vira-se para partir, depois faz uma pausa. — Ah, e (Seu Nome), eu estou feliz que a Srta. Kavanagh não pôde fazer a entrevista. — Ele sorri, então anda a passos largos com o propósito renovado para fora da loja, atirando a sacola plástica acima de seu ombro, deixando-me uma massa trêmula e furiosa de hormônios femininos. Eu passo vários minutos olhando fixamente para a porta fechada pela qual ele acabou de sair antes de retornar ao planeta Terra.
    Certo, eu gosto dele. Eu admito, isto para mim mesma. Eu não posso esconder meu sentimento mais. Eu nunca me senti assim antes. Eu o acho atraente, muito atraente. Mas ele é uma causa perdida, eu sei, e eu suspiro com um pesar agridoce. Foi apenas uma coincidência, sua vinda aqui. Mas ainda assim, eu posso admirá-lo de longe, certamente? Nenhum dano pode resultar disto. E se eu encontrar um fotógrafo, eu posso seriamente contemplá-lo amanhã. Eu mordo meu lábio em antecipação e eu me encontro sorrindo como uma colegial. Eu preciso telefonar para Kate e organizar uma sessão de fotos.

    [......]

    Kate está em êxtase.
       — Mas o que ele estava fazendo na Clayton? — Sua curiosidade escoa pelo telefone. Eu estou nas profundezas da sala de estoque, tentando manter minha voz casual.
       — Ele passou por aqui.
       — Eu acho que isto é uma coincidência enorme, (Seu Apelido). Você não acha que ele estava ai para ver você?
    Ela especula. Meu coração bater forte com a possibilidade, mas a alegria dura pouco. A triste e decepcionante realidade é maçante, ele esteve aqui a negócios.
       — Ele veio visitar a divisão de agricultura da universidade. Ele está financiando algumas pesquisas. — eu murmuro.
       — Oh sim! Ele deu ao departamento uma doação de $2.5 milhões de Grant.13
    Uou.
       — Como você sabe disto?
       — (Seu Apelido), eu sou uma jornalista, e eu escrevi um perfil sobre o cara. É meu trabalho saber disto.
       — Ok, Carla Bernstein, fique fria. Então você quer as fotos?
       — Claro que eu quero. A questão é, quem vai fazê-las e onde.
       — Nós podemos perguntar-lhe onde. Ele disse que vai ficar na área.
       — Você pode contatá-lo?
       — Eu tenho seu número de telefone celular.
    Kate ofega.
       — O mais rico, mais esquivo, mais enigmático solteiro do Estado de Washington, apenas lhe deu seu número de telefone celular.
       — Ah… sim.
       — (Seu Apelido)! Ele gosta de você. Não há dúvida sobre isto. — Seu tom é enfático.
       — Kate, ele está apenas tentando ser agradável. — Mas mesmo quando eu digo as palavras, eu sei que elas não são verdade.
       — Justin Bieber não é agradável. Ele é educado, talvez. - E uma pequena voz sussurra silenciosa, talvez Kate esteja certa. Fico arrepiada com a ideia de que talvez, apenas talvez, ele possa gostar de mim. Afinal, ele disse que estava contente por Kate não ter feito à entrevista. Eu abraço a mim mesma com uma silenciosa alegria, balançando-me de um lado para outro, acolhendo a possibilidade de que ele possa gostar de mim por um breve momento. Kate me traz de volta para o agora.
       — Eu não sei como vamos conseguir fazer as fotos. Levi, o nosso fotógrafo regular, não pode. Ele foi para casa em Idaho Falls pelo fim de semana. Ele vai ficar puto por perder uma oportunidade para fotografar um dos principais empresários da América.
       — Humm… Que tal José?
       — Grande ideia! Você pergunta a ele, ele faz qualquer coisa por você. Então chame o Bieber e descubra onde ele nos encontrará. — Kate é irritantemente arrogante sobre José.
       — Eu acho que você deveria chamá-lo.
       — Quem, José?— Kate ridiculariza.
       — Não, o Bieber.
       — (Seu Apelido), você é a única que tem um "relacionamento" com ele.
       — Relacionamento — Eu bufo para ela, minha voz subindo várias oitavas. — Eu mal conheço o cara.
       — Pelo menos você o conheceu. — ela diz amargamente. — E ele parece querer conhecer você melhor. (Seu Nome), apenas ligue para ele. — ela estala e desliga. Ela é tão mandona às vezes. Eu faço uma careta para meu celular, mostrando minha língua para ele.
    Eu estou deixando uma mensagem para José, quando Paul entra na sala de estoque procurando por lixas.
       — Nós estamos meio ocupados lá fora, (Seu Apelido). — ele diz sem animosidade.
       — Sim, hum, desculpe. — eu murmuro, voltando-me para sair.
       — Então, como é que você conheceu Justin Bieber? — A voz de Paul tenta se mostrar indiferente, mas é pouco convincente.
       — Eu tive que entrevistá-lo para nosso jornal estudantil. Kate não estava bem. — Eu encolho os ombros, tentando soar casual, mas também sou pouco convincente.
       — Justin Bieber na Clayton. Vá entender. — Paul bufa, pasmo. Ele agita sua cabeça como se para limpá-la. — E então, quer sair para beber ou algo assim hoje à noite?
    Sempre que ele está em casa ele me convida para sair, e eu sempre digo não. É um ritual. Eu nunca considerei uma boa ideia sair com o irmão do chefe, e além disso, Paul é muito atraente como todo jovem americano da casa ao lado, mas ele não é nenhum herói literário, nem esforçando muito minha imaginação. "Bieber é?" Meu subconsciente pergunta-me, sua sobrancelha levantada no sentido figurado.
    Eu o esbofeteio.
       — Você não tem um jantar de família ou algo assim com seu irmão?
       — Isto é amanhã.
       — Talvez alguma outra hora, Paul. Eu preciso estudar hoje à noite. Eu tenho meus exames finais na semana que vem.
       — (Seu Apelido), um dia destes, você dirá sim. — ele sorri quando eu escapo para a loja.

    [......]

       — Mas eu fotógrafo lugares, (Seu Nome), não pessoas! — José geme.
       — José, por favor? — Eu imploro. Segurando meu celular, eu marcho pela sala de estar de nosso apartamento, desviando a vista da janela para a luz noturna desvanecendo.
       — Dê-me o telefone. — Kate agarra o telefone de mim, lançando seu sedoso cabelo, loiro avermelhado acima de seu ombro.
       — Escute aqui, José Rodriguez, se você quiser que nosso jornal cubra a abertura de seu show, você vai fazer estas fotos para nós amanhã, capiche? — Kate pode ser terrivelmente dura.
       — Ótimo. (Seu Apelido) vai ligar de volta informando o local e horário. Nós vemos você amanhã. — Ela fecha meu celular com um estalo.
       — Feito. Tudo que nós precisamos fazer agora é decidir onde e quando. Ligue para ele. — Ela aponta o telefone para mim. Meu estômago revira.
       — Ligue para o Bieber, agora!
    Eu faço uma careta para ela e alcanço no meu bolso de trás o cartão de negócios dele. Eu tomo uma profunda e firme respiração, e com dedos trêmulos, eu disco o número.
    Ele responde no segundo toque. Sua voz é tranquila e fria.
       — Bieber.
       — Haa… Sr. Bieber? É (Seu Nome) Steele. — Eu não reconheço minha própria voz, eu estou muito nervosa. Há uma breve pausa. Por dentro eu estou tremendo.
       — Srta. Steele. Como é bom ouvi-la. — Sua voz muda. Ele fica surpreso, eu acho, e ele soa tão… morno, sedutor até. Minha respiração entala, e eu ruborizo. De repente estou consciente de que Katherine Kavanagh está olhando fixamente para mim, boquiaberta, e eu vou para a cozinha para evitar seu minucioso olhar indesejável.
       — Haa, nós gostaríamos de fazer a sessão de fotos para o artigo. — Respire, (Seu Apelido), respire.
Meus pulmões absorvem uma respiração apressada. — Amanhã, se estiver tudo bem. Onde seria conveniente para você, senhor?
    Eu quase posso ouvir seu sorriso de esfinge pelo telefone.
       — Eu vou estar no Heathman em Portland. Digamos nove e meia, amanhã de manhã?
       — Certo, nós veremos você lá. — Eu estou irradiante e sem fôlego, como uma criança, não uma mulher adulta que pode votar e beber legalmente no Estado de Washington.
       — Eu espero ansiosamente por isto, Srta. Steele. — Eu visualizo o brilho perverso em seus olhos cor-de-mel. Como ele consegue fazer com que sete pequenas palavras, garantam tantas promessas tentadoras? Eu desligo. Kate está na cozinha, e ela está olhando fixamente para mim com um olhar de completa e total consternação em seu rosto.
       — (Seu Nome) Rose Steele. Você gosta dele! Eu nunca vi ou ouvi você tão, tão… afetada por alguém antes. Você está realmente corada!!!



Hey, gatas! Ai está o 7º capítulo... Obrigada pelos comentários, lindas! ;)
O próximo eu posto com 8 comentários!
xx ;*